O deputado federal Hélio Costa defendeu em plenário nesta quarta-feira (08) a manutenção da autonomia da Eletrosul, que poderá ser incorporada pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) de Candiota, no Rio Grande do Sul. Para o parlamentar, a empresa, situada há 50 anos no Estado, deverá ser a protagonista do sistema elétrico no Sul do Brasil devido ao saldo positivo da gestão em cinco décadas.
“A Eletrosul é a única subsidiária da Eletrobrás que está operando no azul. Não podemos permitir a sua incorporação. Pelo contrário, a CGTEE que precisa por conta dos problemas de administração. É como se a minhoca engolisse uma jiboia”, disse o parlamentar.
O deputado também comentou em plenário que existe um grupo chinês interessado na compra da Eletrosul. “Tem gente da China de olho na empresa. Pedimos ao Ministério das Minas e Energia que além de manter a autonomia da Eletrosul evite a venda da empresa superavitária”.
A Eletrosul Centrais Elétricas S.A. é uma empresa brasileira constituída em 23 de dezembro de 1968 e autorizada a funcionar pelo Decreto nº. 64.395, de 23 de abril de 1969. Subsidiária da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras e vinculada ao Ministério de Minas e Energia, é uma sociedade anônima de economia mista que atua no segmento de geração e transmissão de energia em alta e extra-alta tensão.
A Eletrobras Eletrosul tem seu sistema de transmissão localizado nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, área que abriga um contingente populacional da ordem de 28 milhões de habitantes e que responde por 16% do PIB e 17% do mercado de energia elétrica do Brasil.
O sistema de transmissão da Eletrosul tem como funções principais interligar as fontes de energia elétrica aos mercados consumidores, integrar os mercados consumidores de energia elétrica, garantir o livre acesso ao sistema de transmissão, viabilizar a importação de energia elétrica dos demais países do Mercosul e garantir a qualidade da energia nos pontos se suprimento.