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Manchete

História recente

Vamos refrescar a memória, quando Jorginho Mello ainda era candidato do PL ao governo do estado. Ele já tinha alinhavado uma coligação com o PTB do então deputado Kennedy Nunes, que seria candidato ao Senado.

Mas, como Jair Bolsonaro de cima para baixo, veio com outro nome, o então Senador precisou puxar o freio de arrumação. Tratava-se, há época, de Jorge Seif que foi secretário da Pesca de Bolsonaro e considerado o 06, tamanha a proximidade com o ex-presidente. Com Seif indicado ao Senado, Jorginho tentou emplacar Kennedy como vice, mas ele declinou. Acabou concorrendo ao Senado em dobradinha com Esperidião Amin. Foi aí que Jorginho Mello, mais uma vez, fez uma investida na direção de Amin, com quem já havia conversado quando Kennedy  Nunes estava fechado com ele. Isso antes do advento chamado Jorge Seif.

Oponentes

Mas não teve jeito. Esperidião Amin insistiu até o fim pela candidatura. Ocorreu, então, que Jorginho Mello foi literalmente sozinho para a disputa. Buscou Marilisa Bohem em Joinville. Ela uma delegada aposentada que compôs de vice.

Digerindo

É possível perceber que até hoje Jorginho Mello não absorveu bem essa situação com Esperidião Amin, que não veio para um acordo. Inclusive, Jorginho ofereceu para Angela Amin, ou até mesmo para o então deputado João Amin, a condição de vice.

Tiro n’água

Mas Esperidião Amin acreditava que a reeleição, tanto da mulher à federal quanto a do filho à Assembleia seria mais fácil com ele concorrendo ao governo do estado.

Enrosco

O que se revelou um equívoco. Se tivesse coligado com Jorginho, Angela hoje seria vice-governadora e muito provavelmente o filho continuaria estadual. E é justamente na Assembleia que reside o problema da convivência do PP em Santa Catarina.

Tripé

Os três deputados do PP, José Milton, Pepê Colaço e Altair Silva, não é de hoje, reivindicam o comando partidário.

Nada feito

Mas, tanto Esperidião Amin quanto o secretário-geral do PP Aldo Rosa, resistiram e, inclusive, guindaram à presidência alguém que já havia ocupado o comando do partido em outros tempos, o ex-deputado estadual e federal, Leodegar Tiscoski.

Opção

Nome que o governador estava raciocinando para colocar no Meio Ambiente e Economia Verde como o segundo espaço do PP no primeiro escalão.

Espaço

O problema é que Sílvio Dreveck, ex-deputado e presidente da Assembleia, já está no Desenvolvimento Econômico Sustentável por indicação da cúpula partidária.

Bancada

Ocorre que agora os três deputados querem não apenas assumir a proa do PP estadual no próximo biênio, mas também querem fazer a indicação de um novo nome ao governador.  Que não seria Leodegar Tiscoski.

Caseiro

Evidentemente que o governador vai mandar a bancada e a executiva chegarem ao entendimento. Só então vai nomear mais um integrante do PP.

Trio

Sempre lembrando que o governador precisa dos três votos do PP na Assembleia dentro desse acordo que começa pelo MDB, que também terá um reforço de representação no colegiado.

Nomes

Tem hoje Jerry Comper na Infraestrutura e terá Antídio Lunelli ou Volnei Weber na Agricultura e, ainda, Carlos Chiodini na Casa Civil ou na Secretaria de Portos e Aeroportos. Esse grande entendimento na composição do governo, reforçando os espaços de MDB e do PP, tem como objetivo final o compromisso com a reeleição de Jorginho Mello em 2026. Mas também passa pelo dia 1º de fevereiro, data da eleição da nova mesa diretoria da Alesc.

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