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Hobus atua diretamente na Defesa Civil de Rio do Sul

Desde as primeiras horas que as águas começaram a subir, entre o domingo, 04, e hoje, o Deputado Estadual, Milton Hobus (PSD) se tornou um agente de Defesa Civil. Experiente por ter sido prefeito, de Rio do Sul (2005/2012), cidade mais castigada pelas chuvas dessa semana, ter vivido uma das maiores cheias dos últimos anos, em 2011, quando 85% do município foi tomado pelas águas e exigiu uma operação de guerra para recuperá-la, como ex-secretário de Estado da Defesa Civil, órgão que atua na gerência da crise, Hobus se doou em tempo integral para o serviço de proteção e defesa civil.

Milton Hobus é um defensor das obras estruturantes da Defesa Civil, como construção das barragens de pequeno porte, no Alto Vale, duas em Agrolândia, duas em Pouso Redondo, que enfrentam entraves por questões de uma Comissão criada para ir contra os empreendimentos. Para Milton Hobus, essas obras são importantes para salvar a vida de todos que vivem abaixo dos pontos pré-definidos. “Eu tenho defendido e muitas vezes sozinho essas obras de contenção, mas não desanimei e não vou, por saber que está aí o resultado com as sobrelevações de Taió e Ituporanga,” ressaltou.

Milton Hobus - Defesa Civil

Milton Hobus destacou ainda que os projetos para construção das barragens de Mirim Doce e Petrolândia já estão avançados e logo se tornam realidade, assim como a de Botuverá. Mas lembrou que há necessidade de realizar o melhoramento dos Rios Itajaí-Açu e Mirim. Todo complexo, vai possibilitar uma redução surpreendente nas cheias. As obras, vão beneficiar mais de um milhão de pessoas que vivem em dezenas de municípios do Vale do Itajaí.

Parte das ações estão previstas no levantamento e estudos feitos pela JICA, à partir do desastre de 2008. O documento ficou pronto em 2011 e assim, que Hobus assumiu a Defesa Civil do Estado colocou em prática. “Agora é o momento de fazer acontecer essas obras, não podemos esperar outra cheia para ver a real necessidade,” enfatizou. Milton Hobus destaca ainda que com todas as ações previstas, uma cheia como a de 2008 que teve pico de 2,5 metros, em Itajaí, baixaria para em torno de 30 centímetros. “Não sou eu que digo isso, mas estudos feitos por especialistas”, destacou.