Ex-ministra e ex-senadora Ideli Salvatti pretende definir seu futuro até esta sexta-feira, 17. Muito embora seu nome tenha sido especulado para a direção dos Correios e depois para o comando da Eletrosul, qualquer encaminhamento neste sentido está praticamente descartado. A petista também não assumirá função na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil.
PERMANÊNCIA NA ÁREA DE DIREITOS HUMANOS
Muito provavelmente, ela deve capitanear um grande projeto na área de Direitos Humanos, mantendo-se em sintonia com as atividades que vinha desenvolvendo no ministério que pilotou até a semana passada.
Ideli na Eletrosul seria um caminho quase natural, mas ela não vai desalojar o ex-marido, Eurides Mescolotto, um quadro histórico do PT catarinense.
MÁGOA COM PEPE
A interlocutores, a ex-senadora não esconde a chateação com o substituto, o gaúcho Pepe Vargas. Ideli considera que ele poderia perfeitamente ter voltado à Câmara dos Deputados, movimento que manteria a representante de SC nos Direitos Humanos, onde ela vinha desenvolvendo uma série de projetos importantes. Também porque Pepe deve desembarcar da esplanada até o fim de março do ano que vem. O petista é nome certo para a disputa da prefeitura de Caxias do Sul, cidade que já administrou.
Foto: Fabio Lima Pozzebom, arquivo, divulgação