De acordo com o Brasília Ambiental, órgão do Distrito Federal responsável pela parte ambiental, a “capivara é um dos hospedeiros do carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), o qual transmite a doença Febre Maculosa Brasileira (FMB). A doença é transmitida por esses carrapatos, que funcionam como reservatórios da bactéria Rickettsia rickettsii, que são microrganismos que causam a FMB. O carrapato pode ser encontrado em cavalos e outros animais de grande porte, cães, aves domésticas, roedores e na capivara.”
Diante da constatação, e considerando-se que as capivaras abundam em Santa Catarina, inclusive convivendo tranquilamente com humanos em ambientes densamente urbanizados nas mais variadas regiões, um amigo do Blog ligou para o Instituto do Meio Ambiente (IMA). O questionamento foi a respeito da emissão de alertas ou de algum trabalho de prevenção acerca desse contexto perigoso, já que a nova praga que vem se alastrando é mortal.
Já houve pelo menos um caso de adolescente morta por febre maculosa em Campinas (SP).
A resposta do IMA foi assustadora. Segundo o interlocutor, o Instituto não recebeu qualquer alerta de que as capivaras podem ser hospedeiras do agente transmissor da nova febre.
Outra informação aterradora repassada ao informante do Blog. “Caso surja esse alerta, eles primeiro vão estudar as capivaras. Se houver confirmação da periculosidade, podem mover as capivaras.”
Como assim? Há capivaras por toda parte no Estado. Vão mover para onde? O vídeo e a foto são da Lagoa da Conceição, Leste da Ilha de Santa Catarina. Ali, aliás, moradores por vezes sequer podem frequentar os jardins de suas próprias casas ou condomínios devido à presença maciça das Capivaras. Os registros das imagens, no entanto, certamente poderiam ter sido feitos em outras grandes e médias cidades catarinenses, onde os grandes roedores estão por toda a parte.
A pergunta que não quer calar é: será que vão esperar alguém ser infectado ou morrer para daí tomarem alguma providência? Com a palavra, o IMA.