Passados quase seis meses das eleições presidenciais de outubro, a imagem de Dilma Rousseff em Santa Catarina só fez piorar. Por aqui, o tucano Aécio Neves obteve maior votação proporcional do país nos dois turnos (53,3% no primeiro e 64,59% no segundo), uma tendência anti-Dilma que se acentuou ainda mais após o marketing dar lugar à vida real, com a volta da inflação, do desemprego, dos juros nas alturas, assim como o preço da gasolina e da energia elétrica majorados.
Segundo Pesquisa Mapa divulgada pelo Grupo RBS, a rejeição à petista entre a população catarinense chega a espantosos 85,1%. Este é o índice de quem avaliou o governo como péssimo, ruim ou regular.
O pessimismo entre os entrevistados também é alto: 57,9% assinalaram que o quadro político e econômico do país tende a se deteriorar.
Outro dado assustador é o que analisa o apoio ao impeachment da presidente. No total, 63,1% se declararam favoráveis ao impedimento da petista.
Enquanto Dilma já passa a ser quase persona non grata para o eleitorado do Estado, o governador e os líderes do PSD asseguram que as parcelas dos R$ 10 bilhões contratados junto ao governo federal se mantêm rigorosamente em dia. Ou seja, nem os volumosos recursos que hidratam obras e ações no Estado têm sido suficientes para mudar a imagem da ex-guerrilheira em Santa Catarina.
Foto: Roberto Stuckert Filho, PR, divulgação