Manchete

Impeachment em gestação

Alguns parlamentes de oposição ao governo federal, com destaque para lideranças do PL, Podemos e até do União Brasil (aliado ao PT e que tem dois ministérios) já aventam a possibilidade de entrar com pedido de impeachment de Lula da Silva.
Poderemos fechar o mês de março com uma meia dúzia de sete ou oito pedidos nesta direção.
O petista precisa abrir bem os olhos.
Ele está eliminando o capital eleitoral e político que conseguiu conquistar. Que nem de longe é o do passado.
Se a desconfiança do setor produtivo se espraiar pelo Congresso Nacional, o Centrão não precisará de muito movimento para começar a examinar a possibilidade de um pedido de impeachment tramitar.
Arthr Lira (foto), que tem o poder de dar andamento ao impedimento, é o homem forte do centrão e está em rota de colisão com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, alinhadíssimo ao Planalto.

Hummmm

Lira está atravessado com o presidente da República, que nomeou o filho de seu maior adversário regional, Renan Calheiros, ministro dos Transportes, e o pepista alagoano não emplacou ninguém na Esplanada.

Bom ânimo

É só a turma do Alckmin, da Avenida Faria Lima, se animar que talvez a degola de Lula pode ser muito mais rápida do que a de Dilma Roussef. As manifestações despropositadas do presidente ganharam maior dimensão com o episódio Sergio Moro. O desgoverno é absoluto.

Amoroso

Moro estava apagadinho, quietinho, sossegado, sem maior protagonismo e vem o presidente da República, boca suja, e dá uma declaração de que não vai sossegar enquanto não ferrar com Moro.

F….
Aliás, não falou ferrar, usou aquela outra expressão, de baixíssimo calão, que não vamos registrar, para se referir ao assunto. Foi pronunciada pelo presidente da República.
Ele está atuando como incendiário e não como bombeiro numa eleição que rachou o país.

Dobradinha

Se Moro e Bolsonaro – que já anunciou a data do retorno – se unirem na oposição, a situação da deidade petista pode ficar periclitante no curtíssimo prazo.

Obsessão

Como o ex-mito toda hora ataca Bolsonaro, ele pode estar ressuscitando o adversário que supostamente derrotou em 30 de outubro por menos de dois pontos percentuais nas urnas.

Conexão

Não bastassem as declarações inaceitáveis de Lula, atacando Moro, em tom vingativo, isso ocorreu logo depois que seu ministro da Justiça, Flávio Dino, frequentou o Complexo da Maré, controlado pelo PCC.

Alto lá

Facção criminosa que foi alvo de uma operação na quarta-feira de manhã, horas depois da declaração de Lula.

Desmonte

A PF entrou no circuito para desarmar um plano do PCC para assassinar Moro. A justificativa de Lula segue sendo mentirosa, dentro da narrativa canhota e midiática: que foi armação de Moro.

Como assim?

Peraí, cara-pálida. E as gravações da PF, inclusive indicando o local onde o sequestrado ficaria, foram armação de um senador de oposição? A PF é subordinada ao Ministério da Justiça, controlado por Flávio Dino! É vergonhoso, é espantoso, é inacreditável.

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