Vivemos em um país onde a carga tributária já é uma das mais elevadas do mundo. O peso dos impostos recai sobre trabalhadores, agricultores e empreendedores, que são a espinha dorsal da nossa economia. Apesar de uma arrecadação bilionária, a qualidade dos serviços públicos prestados à população deixa muito a desejar. Isso evidencia um problema estrutural: o desafio não está na arrecadação, mas na gestão dos recursos públicos.
Estudos de organismos internacionais mostram que países com maior liberdade econômica tendem a apresentar melhor qualidade de vida, maior crescimento econômico e menores índices de pobreza. Hong Kong, Singapura e Suíça são exemplos de economias que, ao adotar políticas voltadas para a liberdade de mercado, conseguiram prosperar e oferecer oportunidades reais a seus cidadãos.
No Brasil, infelizmente, seguimos na direção oposta. A burocracia excessiva e a complexidade tributária criam barreiras para o empreendedorismo e afastam investidores. Segundo o índice de Facilidade para Fazer Negócios do Banco Mundial, o Brasil ocupa uma das piores posições entre os países da América Latina. Isso reflete a urgência de reformarmos não apenas nosso sistema tributário, mas também nossa gestão pública.
Como deputado estadual e como empresário, entendo que a prosperidade de um país passa pelo fortalecimento do setor produtivo. Em Santa Catarina, o agronegócio, a indústria e o comércio são os pilares do nosso desenvolvimento. Esses setores geram riqueza, criam empregos e movimentam nossas cidades. Contudo, eles enfrentam desafios constantes devido à carga tributária excessiva, à falta de infraestrutura e à insegurança jurídica.
Medidas que incentivem a liberdade econômica, como a simplificação de impostos e a redução da burocracia, são essenciais para que o Brasil volte a atrair investimentos. No cenário atual, muitos investidores preferem destinar seus recursos a países com maior previsibilidade e estabilidade econômica, o que compromete nossa capacidade de crescimento.
Defendo uma administração pública mais enxuta, eficiente e focada em resultados. O dinheiro arrecadado já é suficiente para atender às demandas da população. O que falta é planejamento, compromisso e responsabilidade na aplicação desses recursos. Cada real desperdiçado representa uma oportunidade perdida de melhorar a saúde, a educação e a segurança dos catarinenses.
A liberdade econômica não é apenas uma questão ideológica. É uma necessidade para que o Brasil alcance seu verdadeiro potencial. Precisamos de um governo que valorize quem trabalha duro, que incentive quem quer produzir e que respeite o dinheiro público. Essa é a base para construirmos um país mais justo, competitivo e próspero.
Seguirei defendendo medidas que fortaleçam o setor produtivo, reduzam o peso do Estado sobre os cidadãos e promovam a eficiência na gestão pública. Somente assim conseguiremos oferecer mais qualidade de vida aos catarinenses e contribuir para o desenvolvimento de um Brasil melhor para todos.