Candidato, candidato mesmo a esta altura do campeonato – faltando pouco mais de 10 meses para as eleições – só existe um em Santa Catarina: é o senador Jorginho Mello, que vem há anos construindo seu projeto no PL (ex-PR), agregando e ganhando terreno.
Nos demais partidos de proa, “vários” nomes à mesa o que significa que, por enquanto, os partidos não tem ninguém para sentar à mesa, conversar, articular, negociar e liderar o processo.
Estão todos acéfalos: vale para o MDB, o PSD, o PSDB e o PP, só pra ficar nos maiores partidos.
Este quarteto também gira em torno da “possibilidade” de ter o governador Moisés da Silva como candidato à reeleição.
Realmente um cenário sui generis, considerando-se, inclusive, que Moisés é cristão novo na política e ainda não foi provado nas urnas.
Venceu uma eleição em que o nome importava quase nada. O que valia era o 17 de Bolsonaro.
Recuo
O MDB ensaiou uma definição para este começo de semana, mas segue tudo como dantes no quartel de Abrantes: três pré-candidatos, mais a sombra do governador, que seria a “solução” para todos os problemas do Manda Brasa.
Tripé
No PSD também são três nomes e o mesmo discurso: candidatura própria. No PP, dois nomes estão na baila, mais a possibilidade que atende por Moisés. Esta semana, teve evento festivo dos pessedistas, que mostrou uma certa unidade e força na presença do comandante nacional, Gilberto Kassab. Mas sem maiores definições em relação ao projeto majoritário local.
Neo tucano
Moisés da Silva agora passou a flertar também com o PSDB. Mas como seria isso? Para ser candidato do tucanato em Santa Catarina, o governador terá que se acertar com o presidenciável João Doria, que já lançou o nome do pupilo Vinícius Lummertz para lhe dar palanque em Santa Catarina. Moisés vai virar Doria?
Vale tudo
Neste cenário surreal em Santa Catarina, o senador do PL vai nadando de braçada enquanto a turma segue negociando, projetando, avaliando, e, claro, se beneficiando de estarem todos, menos o PL, no governo do Estado.