Houve um tempo em nosso país que as leis eram feitas por pessoas que não nasceram aqui. Pior, pessoas que jamais haviam pisado aqui.
Nesse tempo, as leis visavam quase que exclusivamente proteger os interesses deles, os de lá, os de além mar. Os barcos chegavam e zarpavam com o que de melhor tínhamos.
Éramos lesados em nosso patrimônio. Nosso ouro, nossa mata, nossos recursos, tudo era canalizado para eles e para os que protegiam. Assim foi até o dia em que declaramos a nossa independência.
É a data mais importante de nosso calendário cívico, feriado nacional. Nesse dia cantamos a plenos pulmões que “já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”.
Agora estamos livres. Livres para não sermos mais espoliados por outros. Agora somos espoliados por nós mesmos. Por gente nascida e criada em nosso chão. Agora os que se locupletam são filhos desse solo. Filhos esses, que se mostram exímios nessa arte de enganar o próximo.
Somos há muitos anos independentes de Portugal, mas dependentes de políticos e administradores corruptos e cruéis. Chegou a hora de renovar, de banir da vida pública, para sempre esse tipo de gente.
Nosso povo está com a esperança colonizada. Nós, os brasileiros, estamos atordoados pela avassaladora crise moral que se abateu sobre a nação. Há uma inquietação perturbadora nos corredores do poder.
Muitos dos nossos representantes estão num profundo atoleiro moral, num charco de lama. Nosso parlamento está nu, nossas instituições abaladas. Os Tribunais Superiores perderam sua credibilidade.
Comemoramos nesse mês a nossa independência, mas fica claro que somos ainda dependentes desses esquemas. Por muitos anos o dinheiro que era para socorrer os pobres e construir casas e hospitais foram desviados por empreiteiras e partidos políticos que tentam a todo custo voltar ao poder e implantar aqui o socialismo.
Agora é uma boa oportunidade de reflexão e mudança de rumo. Não vote em quem você sempre votou. Renove, procure novas ideias, novos projetos e pessoas que querem o bem do nosso país.
Conclamo ao povo brasileiro para nos tornarmos livres desses “colonizadores” sanguessugas. Podemos dar nosso brado nas próximas eleições, escolhendo homens e mulheres que se comprometam com a causa desse país maravilhoso.
Vamos usar a nossa independência para coisas altamente positivas. Caso contrário, teremos dependência e morte.
Esta é a minha declaração de independência. Não temos mais um Dom Pedro da vida, mas temos o nosso voto, que é tão forte e capaz como foi nosso herói.
Independência através do voto, ou dependência e morte.
A escolha é nossa.
