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Indústria de SC inicia 2022 com crescimento e mantém maior alta do país em 12 meses

Após encerrar 2021 com o maior crescimento do país, a indústria catarinense iniciou este ano com manutenção do desempenho positivo. Em janeiro, Santa Catarina registrou alta de 0,9% na produção industrial frente a dezembro do ano passado na série livre dos efeitos sazonais. De acordo com análise do Observatório FIESC, o estado manteve a maior expansão do país no acumulado em 12 meses.

“A diversidade da indústria catarinense permite que tenhamos um desempenho acima da média nacional. Esse bom resultado se reflete também na geração de empregos. Em janeiro, Santa Catarina teve o segundo maior saldo de novas vagas industriais do país”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

Metalurgia e Indústria automotiva mantêm maiores altas

Conforme o Observatório FIESC, a atividade metalúrgica manteve as maiores taxas de crescimento na indústria de transformação do estado. O bom momento da construção no Brasil e o aumento da demanda internacional por insumos industriais em 2021 seguem influenciando positivamente o setor. Em Santa Catarina, a construção esteve aquecida em 2021 e encerrou o ano com mais de 12,7 mil novos postos de trabalho formais criados.

Outra atividade que segue aquecida no acumulado dos últimos 12 meses é a de fabricação de veículos automotores. Análise da FIESC mostra que o setor foi um dos mais afetados no início da pandemia, mas se recuperou ainda no final de 2020 e conseguiu manter o nível de produção bem acima do período pré-pandemia ao longo de 2021. Em janeiro deste ano, o setor de veículos automotores catarinense registrou um nível 11,4% acima de fevereiro de 2020. “Essa dinâmica pode ser explicada pelos consecutivos aumentos nos investimentos nacionais em bens de capital em 2021, que repercutiram no aumento da produção em setores intensivos em tecnologia do estado, em especial na Indústria automotiva e no setor de Máquinas e equipamentos”, avalia o economista do Observatório FIESC, Thiago Rodrigues.

Por outro lado, o setor de vestuário e acessórios demonstra um ritmo menor de atividade após o pico de produção física alcançado no início do ano passado. “Isso pode ser explicado em parte pelo alto nível de preços na economia, que reverbera no poder de compra da população. Entretanto, a atividade de vestuário e acessórios ainda se mantém como a quarta que mais cresceu em Santa Catarina no acumulado de 12 meses. Além disso, seu nível da produção encontra-se 7,5% acima do período pré-pandemia”, complementa o economista.

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