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Indústria define diretrizes para a próxima década

Industriais de Santa Catarina participaram do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), o maior e mais importante evento do setor empresarial brasileiro, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, nesta quinta-feira, dia 30. O presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, liderou o grupo catarinense, integrado por 20 empresários, que participou dos debates sobre temas que vão compor o Mapa Estratégico da Indústria 2023-2033. O encontro reuniu cerca de 1,5 mil empresários de todo o país e debateu temas como economia de baixo carbono, reformulação das cadeias globais de valor, inovação e indústria 4.0, educação e ESG.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, explica que o documento vai traçar estratégias e políticas públicas para enfrentar os desafios da nova economia do conhecimento. “Debatemos com especialistas os grandes temas da agenda da indústria e do Brasil, olhando para o horizonte dos próximos dez anos. A partir do encontro, serão elaboradas as propostas que vão auxiliar na construção de políticas públicas e de medidas necessárias para que o país avance e transforme a produção e os negócios, diante do contexto de mudança global e da revolução digital”, disse.

“O Mapa Estratégico da Indústria, que é um roteiro para a construção de uma indústria competitiva, inovadora, global e sustentável, também pode ser um guia para o Brasil voltar a crescer de forma vigorosa e sustentada, e melhorar a qualidade de vida da população”, afirmou o presidente da CNI, Robson Andrade, na abertura do ENAI.

Durante os painéis, foram destacadas as mudanças no mundo do trabalho. A inteligência artificial abriu o caminho para a automatização de várias atividades não repetitivas. Atualmente, por exemplo, os engenheiros não precisam se deslocar para fazer a manutenção de máquinas e equipamentos que estão a milhares de quilômetros de distância. Do mesmo modo, as teleconsultas encurtaram a distância entre médicos e pacientes e têm sido um importante instrumento de apoio para os serviços de saúde em localidades remotas do país.

Outro assunto debatido foi a mudança do clima – um desafio que o Brasil precisa enfrentar com determinação para cumprir as metas assumidas no Acordo de Paris e contribuir com o esforço global de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e construir um planeta mais sustentável. A descarbonização dos processos de produção requer investimentos elevados, mas também oferece muitas oportunidades para o Brasil. A matriz energética limpa, a expressiva área coberta por florestas, a rica biodiversidade e a maior reserva de água doce do mundo são características do país que podem trazer vantagens competitivas para as empresas e ampliar as exportações de produtos brasileiros.

Além de Aguiar, a comitiva de SC foi integrada por Alceu Lorenzon, Alfredo Petrovski, Alexandre D’Ávila da Cunha, Alexsandro da Cruz Barbosa, Arnaldo Hüebl, André Odebrecht, Carlos José Kurtz, Célio Bayer, Fernando Rocha, Gilberto Seleme, Iuri Cristofoli, Jorge Sá, José Altino Comper, José Sprícigo, José Eduardo Fiates, Leonir Tesser, Marco Alberton, Marcos Bellicanta, Maurício Cesar Pereira, Onésia Adriana Liotto e Waldemar Schmitz.

Com informações do Portal da Indústria

foto>Elmar Meurer, Fiesc, divulgação

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