Santa Catarina gerou mais de 66 mil novos empregos formais na economia no primeiro trimestre, sendo 16,9 mil a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. De acordo com análise do Observatório FIESC, a indústria foi o setor da economia que mais registrou vagas, com 35 mil novos postos, seguida pelo setor de serviços, que registrou 26,5 mil empregos no período. A indústria catarinense foi a responsável pelo segundo maior saldo de empregos no país.
Dentro do setor industrial, o segmento têxtil, de confecção, couro e calçados liderou a geração de empregos no primeiro trimestre, com 7.855 novas vagas. Dentre as atividades, destaque para a fabricação de tecidos de malha e artefatos para uso doméstico, como por exemplo edredons e artigos de cozinha e toalhas de banho. Além disso, houve crescimento no emprego ligado à fabricação de produtos têxteis diversos, como sacos de algodão e ráfia, destinados ao setor agrícola e industrial.
“A indústria é o motor que impulsiona o desenvolvimento do nosso estado, com oportunidades de emprego em larga escala e que ganha destaque no cenário nacional. Em março, o estado adicionou 13,9 mil novas vagas formais à sua economia, com a indústria contribuindo com 6,1 mil postos de trabalho. Isso é reflexo de uma indústria robusta e que possui diferenciais capazes de atrair pessoas em busca de novas oportunidades”, afirma o presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.
Segmentos
O segmento da construção ocupou o segundo lugar, com maior saldo de empregos industriais no período, com abertura de 7.450 vagas, resultado do declínio nos custos de produção e a gradual melhoria das condições de acesso ao crédito. A atividade de fabricação de edifícios foi responsável por aproximadamente metade dos postos de trabalhos gerados de janeiro a março.
Outro setor industrial que se destacou foi o de alimentos e bebidas, que segue se beneficiando da manutenção do consumo das famílias e do aumento do volume de exportação de carnes de Santa Catarina, afirma o economista do Observatório FIESC, Marcelo de Albuquerque. O setor gerou 4.206 vagas no primeiro trimestre, com destaque para o abate de aves e suínos, que teve a abertura de 1.141 e 746 vagas, respectivamente.
A indústria automotiva registrou 1.710 postos de trabalho no primeiro trimestre, contra 772 no mesmo período do ano passado. A produção de veículos comerciais leves, caminhões e ônibus estimulou a fabricação de peças catarinenses para veículos automotores, responsável pela maior parcela do saldo de empregos no setor.
Para o economista Marcelo de Albuquerque, os encadeamentos do setor automotivo e da construção beneficiaram as indústrias fornecedoras de insumos, como é o caso de metalmecânica e metalurgia, que gerou 1.972 novas vagas no trimestre.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
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