Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC) está forçado ao repouso absoluto por recomendação médica desde o início da semana. Diagnosticado com uma infecção viral denominada “herpes-zóster”, que provoca vesículas na pele e é acompanhada de dor crônica em todo o corpo, o deputado federal deve continuar de cama até o final de junho, quando terminará o tratamento. A partir daí, retomará a agenda em Brasília e em sua base eleitoral. Por meio de nota em sua página no Facebook, Peninha disse que apesar das fortes dores, tem procurado resolver parte das questões que envolvem o trabalho por telefone ou e-mail. “Aproveitarei para pôr em dia minhas leituras. Nesse período vou também me dedicar mais a vocês, que acompanham meu trabalho pelas redes sociais”, complementou ele.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1 a cada 3 pessoas terá herpes-zóster durante a vida. O vírus se manifesta em indivíduos com imunidade baixa, ou sob stress, que tiveram catapora quando criança. Se não tratado corretamente, as sequelas podem ser perenes: paralisia total de nervos, necrose óssea e depressão. Em 2014, a Anvisa aprovou vacina preventiva para a manifestação do vírus. Apesar dos benefícios que ela gera, o grande entrave da imunização é o preço, já que o medicamento não faz parte do calendário do SUS. O valor de cada dose gira em torno de R$ 500,00. Como toda vacina, as contraindicações são específicas. Nesse caso, gestantes não devem tomá-la.
Importante lembrar que existem oito vírus diferentes da família “herpes” que podem causar doença em humanos. Os herpes tipo 1 (herpes oral), 2 (herpes genital) e 3 (herpes-zóster) provocam quadros semelhantes de lesões de pele que podem reaparecer após um período variável de ausência de sintomas. A vacina é somente para o tipo 3.