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Irani reduz em 8,8 mil toneladas de resíduos transportados para aterros em 2022

Empresa trabalha com a meta de zerar essa destinação até 2030 dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, a Irani conquistou destaque nos últimos anos pelas práticas relacionadas à economia circular, um dos compromissos da companhia com a sustentabilidade e os indicadores ESG, dentro da meta de zerar a destinação de resíduos não perigosos para aterros até 2030. No ano passado, apenas 7,7% de todos os resíduos gerados nas unidades da companhia em Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo foram transportados para os aterros de suas regiões, ante 9,45% em 2021. Assim, 17.445 toneladas deixaram de ser enviadas para aterros.

Os subprodutos como carbonato de cálcio, lixívia de sabão, cinza grossa da caldeira e sucatas metálicas foram comercializados com fabricantes de fertilizantes agrícolas e substratos, químicas e de reciclagem na área siderúrgicas. A maior parte dos resíduos foi para 18 empresas sediadas nos municípios de Caçador, Catanduvas, Chapecó, Erval Velho, Irani, Três Barras e Vargem Bonita, no Meio-Oeste catarinense.

Exemplos positivos da economia circular sobre esse aproveitamento não faltam. Na planta de carbonato de cálcio em Campina da Alegria, o processo de caustificação, responsável pela recuperação da soda cáustica utilizada na produção de celulose, em 2022 foram geradas e comercializadas 47.204 toneladas.  Além de criar uma nova cadeia de valor por meio de um novo produto, colabora para o desenvolvimento sustentável, fortalecendo a economia, gerando empregos e receita às comunidades ao entorno, garantindo a preservação do meio ambiente, evitando a geração de passivos ambientais com disposição do material em aterro.

A lixívia de sabão, resíduo proveniente do processo de recuperação de produtos químicos, é comercializada para a extração de um composto substituto ao óleo BPF e de xisto – utilizado como combustível – além de ser usada na fabricação de resinas, emulsificantes e flotação de minérios. Já a cinza grossa possui bases que servem para neutralizar a acidez do solo, funcionando como corretivo e fertilizante.

A reutilização desses resíduos por empresas parceiras contribui para reduzir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, destaca o gerente de Sustentabilidade da Irani, Leandro Farina, e ainda gera receita à companhia. “Esta é uma jornada de muitos anos da Irani, para que os resíduos tenham uma utilização prolongada e sejam aproveitados como matéria-prima por outras empresas, o que caracteriza a economia circular”, afirma.

O executivo reforça que a Irani é uma das signatárias e apoiadoras dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), aliados à Agenda 2030 das Organizações das Nações Unidas (ONU), desde 2021, e cita o caso de três empreendimentos que se instalaram na região próxima ao município de Vargem Bonita, no Meio-Oeste, para o aproveitamento dos resíduos gerados pelas fábricas de papel e embalagens da Irani no distrito de Campina da Alegria. “Esse movimento pensando sob a ótica da economia circular, além de ser sustentável, acaba gerando renda em toda a comunidade no entorno das unidades”, acrescenta Farina.

Sobre a Irani

Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do país, produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, além de resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Alinhada às boas práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem Bonita (SC), Santa Luzia (MG), Indaiatuba (SP) e Balneário Pinhal (RS), além de responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de 2.300 colaboradores.

Foto – Planta de carbonato de cálcio em Campina da Alegria

Crédito – Divulgação

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