Jair na berlinda
Impressionante como a Polícia Federal está aparelhada pelo patético e debochado Flávio Dino (PCdoB-MA).
A batida dos federais na casa de Jair Bolsonaro é algo surreal. O showzinho nada mais é do que uma tentativa funesta de tentar desviar a atenção do desgoverno Lula, da popularidade de Bolsonaro, atestada na Agrishow.
Até agora, nada vezes nada nas áreas vitais como economia, agro, reformas administrativa e fiscal e por aí vai. Só retrocesso ideológico, esse é o resumo do primeiro quadrimestre sob Lula III.
Outro aspecto. É mais uma tentativa de queimar o ex-chefe da nação, de enfraquecer o bolsonarismo e o conservadorismo neste país.
Senão vejamos. Como é que é? Ressuscitar o assunto Covid-19 e vacinação da família do ex-presidente na manhã seguinte a uma derrota fragorosa do governo na Câmara, onde o PL da Censura, que é um dos pilares da ditadura que o PT quer implantar no Brasil, foi retirado de pauta para evitar sua rejeição.
Recolheram o celular de Jair e Michelle Bolsonaro? Sério? A PF não tem mais o que fazer? E a Orcrim? E o tráfico de drogas? E o tráfico de pessoas, e as leis de aperfeiçoamento do sistema legal e os que pedem melhores condições às polícias de investigação e prisão de criminosos, sempre barradas pela esquerda? O país segue ladeira abaixo numa velocidade impressionante.
Relógio
Por falar em Jair Bolsonaro, voltemos algumas horas no tempo. Ele teve um final de semana, domingo, combinado com o feriado de segunda, muito movimentado. Foi sua primeira viagem pelo Brasil, um mês depois de retornar de um período sabático em território norte-americano.
Força do agro
O ex-presidente foi a Ribeirão Preto, na Agrishow, um grande evento no setor do agronegócio, que movimenta bilhões e bilhões.
Identidade
É notória a identificação do ex-presidente com o setor. Foi uma relação sempre muito assertiva.
Tanto é assim que ele colocou a hoje senadora Tereza Cristina como ministra. Ela se elegeu na vaga de Simone Tebet, representando o Mato Grosso do Sul.
Conexão
A sul-mato-grossense, aliás, sempre foi muito próxima de Bolsonaro e consegue preservar a relação do ex-presidente com o Agro.
Climão
Estava prevista uma solenidade de abertura do evento, que acabou derrubada em função dos desencontros gerados pela confirmação da presença do líder conservador em Ribeirão Preto. O ministro da Agricultura de Lula acabou desconvidado porque Bolsonaro afirmou que marcaria presença.
Do contra
Vale lembrar que nunca se cogitou a presença de Lula na abertura do evento. Na campanha, o petista qualificou o agronegócio como “fascista de direita”. O presidente não é bem visto no setor. Por isso, mandou seu ministro comparecer, o que não ocorreu. O governo ameaçou retirar o patrocínio do BB ao evento, houve recuo, desencontros, informações que ainda serão apuradas devidamente. Aparentemente, o contrato foi mantido.
Informalidade
Ao fim e ao cabo, a Agrishow 2023 não contou com abertura formal, mas Bolsonaro foi e discursou na companhia de Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo.
Ranger de dentes
Lula da Silva ficou profundamente irritado. Ainda mais com as imagens divulgadas com o ex-presidente em avião de carreira, sendo assediado pelos passageiros do mesmo voo. Sem contar a apoteótica chegada de Bolsonaro no aeroporto de Ribeirão Preto. O local estava lotado para recepcionar o ex-presidente. Isso tudo incomoda Lula da Silva naturalmente.
Pausa
Na coluna de amanhã, voltaremos ao tema Bolsonaro, mas desta feita sua conexão com Santa Catarina em 2023 e no futuro breve.