O PR emitiu um nota oficial, assinada por seu presidente, deputado federal Jorginho Mello, tentando justificar a saída do partido do governo estadual. O filho do parlamentar, Filipe Mello, entregou o cargo de secretário de Turismo, Esporte e Cultura para evitar ser demitido. Segundo Jorginho, o partido sai da gestão Colombo porque vai lutar por espaço na majoritário em 2018. É difícil prever o futuro, mas também será muito, muito difícil o próprio Jorginho ter algum espaço majoritário. Tanto de um lado como de outro. Mas teve muita gente boa que, pelo visto, acreditou cegamente na nota do PR, reproduzida abaixo. Na verdade, Jorginho teve que optar. Ou não ficaria com a SOL ou tentaria manter o DNIT-SC, cargo polpudo e no qual o PMDB de Santa Catarina está de olho depois da posse definitiva de Michel Temer na presidência. Mas não há qualquer garantia que o apoio dele a Gean Loureiro seja suficiente para manter-se à frente do DNIT. Ah, o PR tinha um prefeito e agora tem 12. Verdade, mas todos de cidades pequenas, algumas minúsculas. O número de vereadores do PR também aumentou. Verdade. Resta saber quantos, de fato, o presidente estadual da legenda controla. Nem de longe o objetivo pré-eleitoral foi atingido. Os Mello saíram enfraquecidos das urnas.