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Jornalista lança livro sobre a morte de vereador

Quem matou Marcelino?” apresenta elementos inéditos

sobre o caso, arquivado em 2015

Começa a circular hoje (15) o primeiro livro-reportagem sobre a morte do vereador Marcelino Chiarello (PT/SC-foto), de Chapecó, em 2011. “Quem matou Marcelino?” foi escrito pelo jornalista Daniel Giovanaz com base em 59 entrevistas inéditas realizadas entre janeiro e julho de 2016.

O livro pode ser encomendado através do e-mail maruimjor@gmail.com ou adquirido nesta quinta-feira (18) nos jardins do Palácio Cruz e Souza, em Florianópolis, a partir das 18 horas, durante evento organizado pela Associação Coletivo Maruim. Haverá também um lançamento oficial em Chapecó, com data e local a confirmar.

Contato para mais informações: (48) 9691-4624.

Relembre o caso

– Marcelino Chiarello foi professor da rede pública estadual e um dos vereadores mais populares de Chapecó entre 2005 e 2011. Eleito duas vezes com apoio de movimentos sindicais, sem-terra e indígenas da região Oeste, ele tornou-se conhecido por denunciar casos de corrupção no município durante a administração dos prefeitos João Rodrigues e José Cláudio Caramori, ambos do Partido Social Democrático (PSD).

– A morte de Chiarello, em 28 de novembro de 2011, é um dos acontecimentos mais emblemáticos da história política de Santa Catarina. O cadáver do vereador foi encontrado em sua própria casa, pendurado pelo pescoço junto à grade de segurança da janela do quarto de visitas. Os primeiros policiais que se depararam com o corpo informaram à imprensa que a cena havia sido modificada para simular um suicídio e despistar as investigações. O laudo cadavérico, divulgado em janeiro de 2012, identificou sinais de agressão e confirmou a hipótese de assassinato.

– Colegas da Câmara Municipal, deputados e empresários influentes da região Oeste, que encabeçavam a lista de suspeitos, foram chamados a depor e alegaram inocência: ninguém foi preso. Após uma série de exumações, laudos e pareceres contraditórios, o caso sofreu uma reviravolta e passou a ser tratado como suicídio. Com o arquivamento do processo, quase cinco anos mais tarde, a dinâmica da morte permanece um mistério.

O autor

Daniel Giovanaz é co-fundador da Associação Coletivo Maruim, jornalista

e mestre em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

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