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JPK, Napoleão e as alianças difíceis de explicar

A coluna já registrou as impressões acerca do possível erro político-eleitoral (as urnas vão mostrar a realidade daqui a 15 dias) envolvendo a união da família Amin e do senador Dário Berger em Florianópolis.

Em Blumenau, terceira maior cidade do estado, ocorre situação semelhante, embora a rivalidade que agora se desfez seja bem mais recente.

Estamos falando da candidatura do ex-prefeito João Paulo Kleinübing (DEM) e o apoio que ele recebe do também ex-mandatário, Napoleão Bernardes (PSD).

O agora pessedista chegou ao Paço justamente na sucessão de JPK, em 2012, quando ele cumpriu o segundo mandato. E bateu o candidato apoio por Kleinübing, o ex-deputado Jean Kühlmann. Quatro anos depois, novamente o embate entre Napoleão e Kuhlmann, sempre respaldado por JPK. E reeleição do prefeito.

Amigos de ocasião

Outro fator neste contexto. O atual prefeito, Mario Hildebrandt (Podemos), que lidera as pesquisas este ano, foi o vice de Napoleão até 2018, quando ele, ainda alistado no PSDB, foi escolhido candidato a vice-governador e renunciou à prefeitura.

Dois contra um

De volta a 2020, Hildebrandt concorre contra os dois ex-prefeitos mais recentes e que eram adversários até este ano: João Paulo Kleinübing, respaldado por Napoleão Bernardes.

O padrinho

Outro componente. JPK é pupilo de Esperidião Amin, que corre o risco de perder na Capital com a esposa e em Blumenau com o afilhado político, entre outras coisas, por esses arranjos difíceis de explicar para o distinto público eleitoral. Vale lembrar também que Kleinübing e Napoleão se enfrentaram nas eleições de 2018, os dois como vice. E, os dois derrotados.

foto>Lucas Amorelli, arquivo, Ag. RBS

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