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Judiciário catarinense é destaque em congresso sobre inovação, tecnologia e Direito

O Judiciário catarinense teve lugar de destaque nas palestras e exposições do Congresso de Inovação, Tecnologia e Direito para o Ecossistema de Justiça (Expojud), realizado nos últimos dias 12 e 13 em Brasília-DF. Além de painéis com a desembargadora Denise Francoski e com o juiz Alexandre Morais da Rosa, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina também esteve presente com um estande montado para compartilhar os resultados alcançados a partir do projeto BI/Analytics.

Iniciado no último mês de novembro, o projeto permite a visualização de informações relacionadas às esferas judiciais e administrativas do Tribunal, como a movimentação processual, a produtividade e a força de trabalho disponível. Entre as decisões já tomadas com suporte nos dados apresentados, destacam-se a criação da 7ª Câmara de Direito Cível e o planejamento para a reestruturação das turmas de recursos. Esses e outros exemplos foram apresentados ao público presente no Expojud por servidores do TJSC e profissionais da empresa parceira do projeto, a Redeinova Tecnologia. “Tivemos, para nossa grata surpresa, uma aceitação e um interesse muito grande no nosso estande”, conta o assessor de Planejamento do TJSC Sérgio Weber.

Os dois dias de evento proporcionaram um intercâmbio permanente de informações com magistrados e servidores de outros Estados, mas a troca de experiências não se resumiu à programação do Expojud. “Deixamos os nossos contatos e já recebemos algumas mensagens por e-mail. Disseram estar impressionados com o resultado que o Tribunal teve. Isso em um projeto de tempo curtíssimo” destaca Weber.

Magistrados participam de painéis

“O Fascínio da Inteligência Artificial” foi o tema da palestra do juiz Alexandre Morais da Rosa, magistrado que pesquisa o tema junto à Univali. Além dos aspectos teóricos, ele apresentou a pesquisa que está em curso, aplicando inteligência artificial em apoio a decisões judiciais em matérias de plano de saúde, bancária e de telecomunicações, em parceria com a Neoway Labs. “O Judiciário que opera sem inteligência artificial deixa de se valer do que há de mais moderno e perde competitividade. Precisamos abrir os sistemas para acoplar experiências exitosas”, aponta o juiz.

Já a desembargadora Denise Francoski participou do debate “Os Impactos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”. No TJSC, a magistrada integra um grupo de trabalho designado pelo Gabinete da Presidência para dar encaminhamento ao cronograma com vistas na adequação do Judiciário catarinense à LGPD, que entrará em vigor em 17 de agosto de 2020.

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