Digna de registro e de aplauso a decisão da juíza Simone Barbisan Fortes, da Primeira Vara Federal da Capital, que não aceitou a denúncia contra o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Ubaldo Balthazar (foto); e seu chefe de gabinete, Áureo de Moraes.
O Ministério Público acusou os dois professores de ofenderem a honra funcional da delegada Érika Marena, que esteve no centro da Operação Ouvidos Moucos, da PF, que investiga supostos desvios milionários na UFSC.
Para a magistrada, a rejeição da denúncia deve-se ao fato de a peça ser “manifestamente inepta e por ausência de pressuposto processual”.
Tudo o que envolve a UFSC precisa ser avaliado pelo viés lega, mas também do bom senso e da serenidade. A belicosidade ideológica e judicial com que temas vêm sendo tratados no contexto da universidade é prejudicial sobretudo à instituição, mas também aos profissionais, aos alunos e à sociedade catarinense.