Moisés da Silva não terá que conviver com o fantasma dos trâmites de um processo de impeachment. Na tarde desta quarta-feira, o presidente da Alesc, Júlio Garcia, decidiu arquivar o pedido. O deputado teria essa prerrogativa em função do cargo que ocupa na Casa.
Além de Moisés, estão livres do processo a vice-governadora Daniela Reinehr; o secretário Jorge Tasca (Administração); e Clélia Iraci da Cunha (procuradora geral do Estado).
Resumidamente, Garcia embasou-se em nova orientação da Procuradoria da Casa, dando conta de que a peça acusatória é genérica e sem elementos que respaldem uma ação desta natureza.
Os quatro agentes públicos foram acusados de crime de responsabilidade pela equiparação dos salários dos procuradores do Estado à remuneração dos procuradores da Assembleia Legislativa.
No dia anterior, o chefe do Ministério Público estadual, Fernando Comin, já havia determinado o arquivamento das mesmas acusações no âmbito do MPSC. Ao fim e ao cabo, Júlio Garcia, experiente e articulado, resolveu praticar o gesto e quem sabe melhorar o relacionamento absolutamente protocolar entre os Poderes.
foto>Bruno Collaço, Ag. Alesc