O Judiciário tupiniquim está sob nova direção. Saiu a discreta, porém firme e sem histórico de militância política Cármen Lúcia e entrou um petista de carteira no comando do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
De 1993 a 2009, um período de 16 anos, ele saiu de consultor jurídico da CUT, o braço sindical do PT, e chegou a Advogado-Geral da União, nomeado por Lula da Silva. Neste mesmo 2009, Toffolli, que já havia reprovado em dois concursos para juiz substituto no Estado de São Paulo, passou a integrar a seleta corte suprema, composta por apenas 11 ministros.
Chegou ao topo, também nomeado pelo guru do esquerdismo do Sul do mundo. No discurso de posse, na quinta-feira, ele falou bonito, adotando desgastado blábláblá politicamente correto.
Discurso e prática
Muito que bem. Agora resta saber na prática como será a condução do Supremo pelos próximos dois anos. Toffoli só está onde está porque teve uma longa trajetória como petista de carteirinha. Não tinha méritos sequer para ser juiz quiçá para integrar e comandar a Suprema Corte. A conferir os desdobramentos e os movimentos da esquerda, sempre tão “zelosa”, pelo menos nos discursos externos, pela Democracia.