Durante uma pausa e outra entre os compromissos da concorrida agenda do ministro Gilberto Kassab, segunda e terça em Santa Catarina, ele aproveitou para engatar conversas político-eleitorais.
Na segunda-feira, com o governador Raimundo Colombo, em Florianópolis, durante encontro de 11 países para discutir o futuro do Oceano Atlântico, os correligionários passaram em revista questões nacionais e estaduais.
Kassab é presidente nacional do PSD, partido que ainda não decidiu se terá candidato próprio a presidente (o nome seria o do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles) ou se apoiará o tucano Geraldo Alckmin.
Até porque, o próprio Kassab deve deixar a esplanada dos ministérios no começo de abril de 2018 para disputar as eleições. Ele é cotado para compor de vice na chapa que deve ser encabeçada por José Serra, do PSDB, ao governo paulista. Naturalmente, a composição em São Paulo pode trazer reflexos a outras unidades federadas.
Em Santa Catarina, o ministro acompanha o desenrolar das negociações com certa apreensão, apesar das possibilidades concretas de entendimento com o PSDB, que ficam mais difíceis se os peessedistas tomarem o rumo do apoio ao PMDB. O PSD chega ao fim de 2017 absolutamente dividido, embora tenha pré-candidato ao governo que já construiu um respeitável arco de alianças.