Kleinübing ganha musculatura
Secretário estadual de Saúde (e deputado federal licenciado), o ex-prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinïbing, passou a ser o nome preferencial do PMDB para compor de vice numa eventual manutenção da aliança com o PSD. Só se inverteriam as duas principais posições na majoritária.
Neste contexto, Raimundo Colombo concorreria ao Senado, abrindo a possibilidade, ainda, de o PSDB ocupar a outra vaga, já que em 2018 serão eleitos dois senadores por Santa Catarina.
Apesar de JPK ter em seu currículo o histórico de severas restrições ao PMDB, até por ser filho de Vilson Kleinübing – cuja morte completou 17 anos agora em outubro -, ele já foi consultado informalmente acerca da possibilidade e deixou claro que toparia ser candidato à vice do deputado federal Mauro Mariani.
Ainda mais em um cenário com a perspectiva de não haver a possibilidade de reeleição, o que o colocaria como bola da vez no PSD em 2022. Renovar a aliança com o PMDB e disputar o Senado é o projeto do governador do Estado, que tem o secretário da Saúde em alta conta.
Queda-de-braço
O fortalecimento de Kleinübing no contexto majoritário com vistas a 2018 também estabelece uma disputa entre ele e o prefeito Napoleão Bernardes, que vem surgindo como alternativa tucana para o próximo pleito estadual. Evidentemente que a hipotética aliança entre PMDB, PSD e PSDB, abriria espaço para apenas um nome de Blumenau. Ou seja, um dos dois teria que, necessariamente, ficar de fora do espaço blumenauense na majoritária.
Foco na gestão
Prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes (PSDB) afirma que “ainda são precoces as questões reeleitorais. Só discutirei no período apropriado, próximo às convenções partidárias do ano que vem”. Lembrado nos bastidores como alternativa para a majoritária em 2018, conforme registro da coluna no fim de semana, o tucano assegura que “não está no meu foco, hoje integralmente direcionado à administração de Blumenau”.
Xilindró à vista
Gigantesca a repercussão, nos noticiários, jornais, blogues, sites, etc, a reportagem de capa da Época. A revista mostra que levantamento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), noticiário de 32 páginas, aponta para transações bancárias, pra lá de suspeitas, em contas nos nomes de Lula da Silva, Antônio Palocci, Fernando Pimentel e Erenice Guerra (ou seja, a “nata” do PT).
Ao todo, o esquema, que envolve outros petistas, movimentou a bagatela de quase R$ 500 milhões (meio BILHÃO de reais). Só nas contas dos quatro citados, foram descobertos módicos R$ 300 milhões.
Aprendiz
Os valores nas contas do quarteto de ouro do PT tornam a bolada encontrada em nome de Eduardo Cunha, na Suíça, uma mera gratificação. E o peemedebista fica parecendo um aprendiz ante a expertise petista.
É oficial
O Coaf é um órgão do governo, subordinado ao Ministério da Fazenda e especializado no combate à lavagem de dinheiro.
Outra frente
Nesta segunda-feira, outra frente de corrupção que envolve pessoas próximas a Lula da Silva foi descoberta em Portugal. Um jornal lusitano divulgou que a operação de compra da Portugal Telecom pela Oi envolveu empreiteiras brasileiras e a “negociação” de uma dívida de empresários tupiniquins da ordem de R$ 1,2 bilhão.