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Laços familiares e histórias do TJSC

Em dezembro, o desembargador Francisco José de Oliveira Neto será eleito presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Seu nome é consensual, mostrando sua desenvoltura junto aos próprios pares, que são outros 95 desembargadores.
Já faz algum tempo que uma solução de entendimento não se registrava no Judiciário catarinense. Recentemente a história registrou várias disputas internas, com grupos antagônicos na estrutura do Judiciário estadual.
Aqui vale lembrar que o pai do futuro presidente, Francisco José Rodrigues de Oliveira Filho, conhecido como Chicão, também presidiu o TJSC. Isso entre 2008 e 2009.
O filho, que é conhecido por Chiquinho, assumirá no começo de 2024. Ou seja, num intervalo de pouco mais de 15 anos o Tribunal terá pai e filho como presidentes.
No TJSC também já tivemos, concomitantemente, dois irmãos desembargadores: Nelson e Jorge Schaefer Martins. O primeiro inclusive presidiu o TJSC. Fez bela gestão enquanto o irmão estava no plenário.
Um tio deles também foi presidente: João José Ramos Schaefer. A mãe dos irmãos Schaefer era irmã deste ex-presidente nonagenário e que teve um cunhado que foi presidente antes dele, Eduardo Luz.
Outro caso de laço parental na corte. Por muitos anos, o hoje desembargador aposentado César Abreu dividiu espaço com a esposa, Maria do Rocio Santa Ritta, que segue na atividade. Ela é a relatora do processo de cassação do senador Jorge Seif.
Por fim, registramos que outro pai, Vladimir d’Ivanenko, viu o filho primogênito chegar ao Tribunal. É o desembargador Alexandre d’Ivananko que recentemente foi vice-presidente de Torres Marques e hoje preside o TRE-SC.

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