Está marcado para 12 de maio o lançamento da candidatura de Gelson Merisio ao governo do Estado. Será em Chapecó, maior cidade do Oeste e base política do pessedista. Os organizadores projetam a presença de pelo menos 100 prefeitos, 50 vices e cerca de 500 vereadores, além de deputados federais, estaduais e lideranças de vários segmentos de todo o Estado.
Ou seja, será um grande evento para consumar o projeto majoritário do ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual e presidente do PSD de Santa Catarina. Nesta data, Merisio vai anunciar os principais pontos daquilo que se transformará no seu plano de governo. Foco total na Segurança Pública.
O pré-candidato tornará público, entre outros pontos, que pretende reconvocar 5 mil Policiais Militares (soldados e oficiais) aposentados. Há policiais que se aposentam com 50, 55 anos. Esse pessoal será reconvocado. Seria uma forma de encorpar significativamente o efetivo e economizar recursos no treinamento. Os policiais que se aposentaram há pouco tempo têm experiência e já foram treinados.
Merisio anunciará que pretende investir R$ 3 bilhões por ano na Segurança Pública, apostando em incremento da inteligência, monitoramento e tecnologia.
Destino: xilindró
Agora não restam mais dúvidas de que Lula da Silva irá para a cadeia. Não se sabe por quanto tempo, mas depois da histórica decisão do STF que negou o Habeas Corpus pedido pela defesa, a situação do sumo sacerdote do petismo é irreversível. Além de condenado à cadeia, ele está inelegível. Fora do páreo sucessório, evidentemente, o que muda o cenário eleitoral.
Questão de tempo
A defesa de Lula vai interpor o “embargo dos embargos de declaração”, que nada mais é do que dar mais uma embarrigada final no processo junto ao TRF-4, de Porto Alegre. É uma questão de tempo. Pode levar umas duas semanas ou já ocorrer na semana que vem. Os desembargadores do tribunal gaúcho costumam nem apreciar os embargos dos embargos, o que aceleraria a possibilidade de prisão.
Elas
As duas ministras do Supremo, Cármen Lúcia, presidente da Corte, e Rosa Weber, que era a grande incógnita do julgamento, lavaram a alma de trabalhadores, empreendedores, profissionais liberais, empresários, enfim, dos pagadores de impostos do Brasil. As duas foram coerentes. Houve quem achasse que Cármen Lúcia ficaria numa toga-justa para dar o voto de minerva. Mas ela foi firme e serena. O país agradece.
Trio
Vexatória foi a atuação do trio Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowsky. Tentaram ganhar no grito, literalmente. Mello procurou intimidar Cármen Lúcia, usando o microfone para, diante do país, afirmar, dirigindo-se a ela, “que sua estratégia venceu.” Lewandosky e Mendes também se manifestaram nesta diapasão. A presidente do STF optou por colocar o HC de Lula da Silva em votação e não as Ações Declaratórias relatadas, liberadas pelo próprio Marco Aurélio e que tratam do mérito da questão de prender ou não condenados em segunda instância do Judiciário.
Espólio
Com Lula da Silva fora do jogo, resta saber com qual tamanho o PT chegará em outubro e qual candidato irá canalizar o votos das chamadas esquerdas. A tendência é na direção de uma bela debadada de petistas com a prisão do chefe. Cada um passa agora a se preocupar exclusivamente com a própria vida política. O problema é que a janela partidária se encerra neste sábado.
