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Alckmin sem PP em Santa Catarina

A propaganda eleitoral começa nesta sexta-feira, 31, no rádio e na televisão. E uma coisa é líquida e certa. Geraldo Alckmin não vai aparecer nos programas da coligação liderada por PSD e PP. O Progressistas cedeu a candidata a vice na chapa do paulista, a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos, que é muito amiga de Esperidião Amin, candidato ao Senado. Pois muito bem.

Os tucanos catarinenses, ao escolherem apoiar Mauro Mariani, do MDB, construíram, para usar palavras do próprio Amin, um muro entre Alckmin e o PSD-PP em Santa Catarina. Muro que só os próprios líderes do tucanato estadual têm as ferramentas para derrubar. Mas que não vão desconstruir porque querem eleger Mariani governador, pois ele tem um tucano, Napoleão Bernardes, de vice; e também vão trabalhar pela reeleição do senador Paulo Bauer, líder da bancada do PSDB no Senado.

Neste contexto, Alckmin, obviamente, também não estará nos materiais de campanha da turma pessedista, progressista e de aliados.

ALÔ, ALÔ

Esperidião Amin avisou Ana Amélia Lemos sobre o quadro catarinense e a impossibilidade de o PP daqui trabalhar por Alckmin na segunda-feira, em um telefonema disparado às 7h da manhã.

Certamente, Alckmin foi alertado pela sua vice. Coincidentemente, depois de terminar a gravação, na mesma segunda-feira,  de sua entrevista que vai ao ar no SBT Meio Dia de quinta-feira, Paulo Bauer recebeu uma ligação de Geraldo Alckmin. O presidenciável queria mais informações sobre sua presença nas propagandas eleitorais em Santa Catarina.

Ao fim e ao cabo, a condução dos tucanos de Santa Catarina deixou Alckmin numa situação que não o favorece como chegou a se imaginar antes das definições das chapas estaduais.

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