O legado de economia do dinheiro público e corte de privilégios, deixado pelo presidente da Câmara de Vereadores de São José, Michel Schlemper (MDB), contribuiu com a eleição da chapa Orvino e Michel para substituir a prefeita Adeliana Dal Pont (PSD) e desafia agora os vereadores que assumirão o Legislativo em 2021. Fundamentalmente a economizar mais, cortar mais e estabelecer novos patamares para o duodécimo. Mais adequados a uma Câmara enxuta e que mesmo assim consegue oferecer condições de trabalho aos vereadores. Principalmente porque o outro legado que Schlemper deixa é o da modernização de processos, garantindo a tramitação dos projetos sem o uso de papel. A gestão do emedebista devolveu até agora R$ 18 milhões ao município, repassou a frota de carros para a prefeitura, mas não deixou de fazer a manutenção dos gabinetes ou reabrir a TV Câmara. Com a união dos novos vereadores, mais a experiência dos reeleitos e o olho vivo dos eleitores, o atual presidente não tem dúvidas: “Dá para fazer muito e aumentar a economia”, avaliou. Para o presidente, a Câmara de São José é exemplo para outras câmaras catarinenses e brasileiras.
Legado de austeridade: desafio para a próxima legislatura
