Empresário Mário Aguiar, de Joinville, vai deixando sua marca com fortes digitais de inovação na proa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
Além de imprimir um ritmo acelerado no contexto da entidade, Aguiar tem direcionado os esforços do setor empresarial para a resolução dos históricos e críticos gargalos estruturais que atrapalham o desenvolvimento e o dia a dia dos catarinenses.
Aguiar também tem viajado pelo estado, se aproximando dos sindicatos e da sociedade, democratizando e deixando a Fiesc mais próxima da população.
Na seara política, o empresário também tem sido muito atuante. Já marcou agenda com o Fórum Parlamentar Catarinense e tem conversado muito com empresários para tentar uma inédita sintonia em torno dos projetos de grande porte de infraestrutura.
Filme queimado
O fato é que Santa Catarina está com imagem péssima junto ao poderoso ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. A rotina que incomoda o ministro é a seguinte: depois que está tudo acertado, encaminhado (e nunca é fácil azeitar obras de maior porte), vem sempre uma contraordem. De lideranças empresariais e políticas que não participam dos eventos e reuniões na hora certa e se intrometem para tentar desfazer o que foi construído, atrapalhando o jogo todo.
União é força
O estado está ficando muito mal visto no governo federal, sobretudo na estratégica pasta da Infraestrutura. Esse modus operandi de discórdia e desorganização está pegando muito mal.
Voo de galinha
Um exemplo recente e clássico. Quase ninguém participou da audiência pública sobre o processo de ampliação e concessão do Aeroporto de Navegantes. Mas agora o negócio virou alvo de críticas de lideranças empresariais e políticas. Aí fica complicado e fragiliza muito Santa Catarina no contexto federal.
Cuspindo marimbondos
Ministro Tarcísio de Freitas está pê da vida com isso. Mimimi semelhante ao atual do Aeroporto de Navegantes foi observado também na concessão da BR-101 Sul. Mais sintonia, mais política e menos politicagem, senhores!
Acorda, Moisés
Também na esfera política, o presidente Mário Aguiar tentou, em vários momentos, durante esse doloroso processo de pandemia, negociar com Moisés da Silva. Mas quase sempre sem sucesso. Só agora, bem recentemente, o governador começou a ouvir a Fiesc e outras federações também.
Parceria fazendária
Quem tem sido destacado como um grande parceiro neste contexto é o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli. No fundo, havia uma forte pressão pra ver se o governador “acordava”. Parece que acordou, mas o que era sonho agora virou pesadelo. Mário Aguiar também teve atuação exemplar naquele conselho extraordinário da pandemia que envolveu o governo, o Ministério Público, a Assembleia, o Tribunal de Justiça e setores empresariais.
A pauta do momento não poderia ser outra na Fiesc: a retomada do desenvolvimento catarinense no pós-pandemia.
Frigir dos ovos
O resumo da ópera que o Estado chega nesta época em que já é possível pelo menos projetar a era pós-pandemia ainda discutindo o reequilíbrio do contrato da BR-101 – se vai ou não aumentar em X ou Y centos o pedágio para as obras do contorno viário, mas tudo novamente parou por questionamentos sem fim. Existem outros R$ 2,6 bilhões de obras necessárias e mapeadas, mas que não estão nem com a previsão de execução!