É indiscutível que o protagonismo das redes sociais representado pelo enorme eleitorado digital vai fazer muita diferença, assim como já fez nas vitórias de Obama e Trump.
Santa Catarina tem 5 milhões de eleitores destes 4 milhões utilizam Internet como um dos meios para se informar sobre notícias do Estado e da sua região, segundo pesquisas do Instituto MAPA/Predictions.
Assim, candidatos obterem seguidores e sensibilizá-los são estratégias obrigatórias para o marketing eleitoral de 2018.
Façamos uma análise nacional: redes sociais são pontes de contato, os seguidores de candidatos podem passar a simpatizantes, estes a militantes e micro-influenciadores digitais, ou seja, cabos eleitorais virtuais.
No âmbito nacional, Jair Bolsonaro tem o maior número de seguidores, 7,8 milhões, disparado na frente de Marina, Ciro, Joaquim Barbosa e demais presidenciáveis, inclusive Lula. Coincidência ou não, Bolsonaro lidera nas pesquisas tradicionais e digitais de preferência de voto.
Em Santa Catarina, diferentemente dos resultados de levantamentos por amostragem e de inferências de votos nas redes sociais, dados do Instituto MAPA/Predictions apontam Décio Lima (PT) como líder isolado, com 611 570 seguidores. Em contraponto, atualmente Esperidião Amin tem 19 364, Paulo Bauer 52 677, Gelson Merísio 48 512, Eduardo Moreira 47 971 e Mauro Mariani 45 076.
Ou seja, em Santa Catarina, os líderes de votos ainda estão distantes do engajamento político digital.
O blog registra a valorosa colaboração do diretor-presidente do Instituto Mapa, José Nazareno Vieira, o Zeno, que ajuda a entender melhor o fenômeno das redes sociais. Abaixo, um quadro com os principais nomes de SC e seus números de seguidores nas quatro principais redes sociais. Confira:
