Lisura das eleições pode ter sido jogada no lixo
O TSE está igual a rato em guampa. Verdadeiramente numa encruzilhada, encurralado. Vejam só. A sociedade já vem acompanhando uma conduta capciosa, imparcial, nada isenta da corte, numa convivência promíscua com uma das candidaturas.
Não precisamos nem citar que Alexandre de Moraes da esquerda já abriu vários inquéritos contra o presidente Jair Bolsonaro. O mesmo magistrado acima de qualquer suspeita que não faz questão alguma de esconder sua má vontade em relação à candidatura do chefe da nação. Muito antes pelo contrário.
Assim como Luiz Roberto Barroso, Edson Fachin, Ricardo Lewandowsky e tantos outros. Esqueçamos, ainda, que Alexandre, o pequeno, foi secretário de Segurança Pública de Geraldo Alckmin, ex-tucano que se filou ao PSB para ser vice do descondenado, a quem atribuiu, não faz muito tempo, uma nova candidatura presidencial porque Lula estaria querendo “voltar à cena do crime.”
Não lembremos, também, que este “brilhante” magistrado foi ministro da Justiça de Michel Temer, intimamente ligado a Alckmin. E se não bastasse tudo isso, há o atendimento privilegiado à campanha vermelha em detrimento das demandas da campanha de Bolsonaro, que resultaram num dia todo de propaganda, na semana derradeira, somente em favor de Lula da Silva.
Nunca antes
E agora as 154 mil inserções, segundo auditorias contratadas pela campanha do PL, que não foram veiculadas em rádios de todo o país, especialmente no Nordeste. Coincidentemente, foi nos nove estados da região que o petista abriu grande vantagem sobre Bolsonaro, o que teria lhe assegurado a diferença favorável no primeiro turno.
Criminoso é quem denuncia
Quando apresentou sua representação, a defesa do presidente pediu providências do TSE. Incontinente, Alexandre de Moraes despachou que queria provas acerca do relatório, sob pena de Bolsonaro e sua equipe terem incorrido em crime eleitoral. Moraes ameaçou inclusive abrir um inquérito contra o presidente!
Escandaloso
Em menos de 24 horas foi entregue um relatório minucioso sobre este escândalo sem precedentes. Ato contínuo, demitiram o “estagiário”, ou seja, o bagrinho que alertou a corte de que havia problemas.
Berreiro
Obviamente que o servidor exonerado foi à Polícia Federal e abriu o bico. Informou que já vinha alertando sobre esta fraude radiofônica sem precedentes desde 2018!
Pôncio Moraes
O TSE silenciou por algumas horas e depois o incomparável Alexandre de Moraes veio a público dizer que ao tribunal não cabe fiscalizar a veiculação dos programas. Que isso seria obrigação das campanhas. Escárnio tem hora.
Passou recibo
O TSE é um elefante branco, um paquiderme, com servidores regiamente bem pagos, e não tem a responsabilidade sobre isso? Então por que o ministro pediu a comprovação das acusações? E porque demitiu o último lá da ponta, o servidor que era o responsável pela transferência das inserções? Ou seja, tem coisa muito estranha no ar.
Processo contaminado
Temos aí a legitimidade e a legalidade desse processo eleitoral colocadas sob suspeição. O pleito pode estar seriamente maculado porque esses assuntos são gravíssimos, gravíssimos.
