A deputada Luciane Carminatti enalteceu a conquista das emendas parlamentares e disse que pela primeira vez, desde o seu primeiro mandato, em 2011, recebeu recursos do governo do Estado para municípios ou entidades. “Trabalhei dois mandatos sem nenhum centavo porque eu não era da base do governo, o que era muito injusto, pois somos 40 deputados eleitos e todos devem ter condições de fazer a destinação de parte do dinheiro do orçamento.” Até então, a única forma de repasse pela via parlamentar, era através do Fundo Social, que só beneficiava os governistas.
“Em 2017, aprovamos o pagamento de emendas que deveriam ter sido pagas em 2018. Em 2019 tivemos 30 admitidas e que serão pagas este ano. Para as deste ano, são outras 35, já com cronograma estabelecido e em 2021 iremos para 60, incluindo as emendas guarda-chuvas (rubrica geral e específica)”, comemorou Luciane.
A deputada reconheceu o empenho espetacular do deputado Marcos Vieira (PSDB), que, segundo ela, “regulamentou esta vitória para o parlamento” e, apesar das críticas costumazes, agradeceu ao governo do Estado, por não discriminar os parlamentares da oposição. “Isto é soberania, autonomia e valorização do Poder Legislativo”.
Ela reiterou que, se hoje os 40 deputados têm um cronograma de pagamento para 2019, 2020 e consegue vislumbrar 2021, é devido, especialmente, ao empenho de Vieira na condução da matéria, além do presidente da Alesc, Júlio Garcia, “grande parceiro de todas as pautas e que engrandece o parlamento catarinense”, ao governador e ao secretário da Fazenda Paulo Eli. “Mas só chegou para eles porque alguém levou”, afirmou, durante a reunião da Comissão e Finanças na manhã desta quarta-feira (22).
