A reação da deputada Luciane Carminatti (PT), retratada pelas lentes do fotógrafo Bruno Collaço (Agência AL), é da sessão ordinária da última terça (14), quando a presença de uma mulher na mesa diretora da Alesc foi sugerida por Osmar Vicentini (União). Kennedy Nunes (PTB), presidente da sessão, respondeu que, por sua experiência, é melhor às mulheres permanecerem fora dos cargos diretivos, pois assim “trabalham mais”.
Desde sua instalação, em 1835, o Legislativo catarinense nunca colocou uma mulher no seu comando. Carminatti, que se tornou a mulher mais votada da história da Alesc nas eleições de 2018, prontamente respondeu que o regimento interno permite, sim, às mulheres ocuparem cargos diretivos, inclusive, o de presidente. Protestando contra a ideia de que mulher trabalha e homem decide, a deputada adiantou uma de suas metas para 2023.
foto>Bruno Collaço, Ag. Alesc
