Chove intensa e quase ininterruptamente em Santa Catarina desde o começo de outubro. Lá se vão um mês e meio em que os catarinenses têm, literalmente, que se virar para continuarem suas vidas. Todos estão sendo afetados de alguma maneira.
O governador Jorginho Mello, os secretários Coronel Armando e Jerry Comper, entre outros – mas estes três simbolizam a garra e a obstinação dos catarinenses – não têm medido esforços para alertar, informar, encaminhar soluções e auxiliar a população nesta que já é uma das maiores tragédias da história.
Perguntinha que não quer calar: por onde anda o atual presidente da República? Não fez nem menção de vir a Santa Catarina. Verdade que ele não é popular por aqui, mas os catarinenses formam um povo ordeiro – apesar dos factoides em contrário – e que sabem separar as coisas.
Em 10 meses e meio de desgoverno, o ex-presidiário passou 60 dias em nababescas, luxuosas e ostensivas viagens ao exterior. Mas para praticar um gesto na direção de um estados mais seguros, prósperos e que proporcionalmente mais manda recursos para bancar a farra toda em Brasília não há agenda.
O presidente que saiu da cadeia e das urnas mandou alguns ministros mês passado para umas agendinhas midiáticas que não ajudaram em absolutamente nada. Só serviram para continuar dando algum discurso aos fanáticos ideológicos que compõem a Organização.
Mas vamos além. E Décio Lima, presidente do poderoso Sebrae, que adora belos discursos, postagens maravilhosas na internet, por onde anda? E os deputados do PT? E o MST, e os sindicatos pelegos, o que têm feito para ajudar a mitigar o sofrimento e as perdas da população nessa hora?
Senhoras e senhores, o catarinense tem boa memória, atualmente ainda mais turbinada pela internet, e se lembrará de tudo o que vem ocorrendo e quem é quem nos dias atuais.
foto> Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen — Foto: Emmanuel Dunannd/AFP
