Coluna do dia

Lula derrotado

Lula derrotado

O fracasso da nomeação de Lula da Silva como ministro da Casa Civil, de onde, além de ter foro privilegiado para fugir de Sérgio Moro, ainda comandaria a compra deputados para barrar o impeachment, resume o desfecho bizarro, absurdo e vergonhoso da era PT à frente do poder. Esta coluna foi fechada antes do encerramento da votação na Câmara para definir se o processo de impedimento de Dilma Rousseff seria aceito ou não. De qualquer forma, não restam dúvidas, seja qual tenha sido o resultado, que esta era acabou.

Dilma não governa e não governará mais. Lula passou de mito a sujeito à prisão a qualquer momento.  Depois de perder três eleições, ele finalmente chegou ao poder em 2002. Com base em um compromisso que foi maquiado ao longo dos anos, mas que ele e seus asseclas jamais estiveram dispostos a cumprir. A tal carta aos brasileiros.

Nos anos seguintes, inebriado pelo poder e surfando numa onda de prosperidade internacional poucas vezes vista, Lula mandou, desmandou, esculhambou e se lambuzou como nunca antes na história de um presidente.

 

Último ato

Seu último ato, sob o temor de ser preso, ocorreu na madrugada de domingo. Por volta das seis horas, depois de deixar o cargo de ministro informal de quarto de hotel, o ex-mito  foi bater no escritório do renomado criminalista José Grossi, ex-ministro do TSE.

 

Investigado

Lula da Silva é investigado por corrupção na Lava Jato e seu filho, Cláudio, é alvo da Operação Zelotes, da Polícia Federal.

 

 

Trio

Aloizio Mercadante, Edinho Silva e Jacques Wagner, trio investigado por Sérgio Moro na Lava Jato, perde o foro privilegiado se Dilma for degolada.

 

Erro histórico

Um dos erros mais grosseiros de Dilma, goste-se ou não dela, foi tentar ignorar o PMDB no segundo mandato. Seguindo conselho do aloprado Aloizio Mercadante, Dilma achou que poderia se aliar com outros partidos menores, e fisiológicos até o fígado, e tudo ficaria bem. Achou que não pagaria um preço alto por transformar Michel Temer em um vice de prateleira e por tentar mandar para o xilindró, sem segunda ordem, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Deu no que deu.

 

Mastigação

“E a criatura de Lula foi apresentada a uma evidência histórica: no Brasil pós-redemocratização, inaugurado em 1985, sempre que um presidente achou que poderia engolir o PMDB, foi mastigado.” Texto extraído do blog de Josias de Souza, hospedado do UOL.

 

Renegociação

O governador Raimundo Colombo e o secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, participam nesta terça-feira, a partir das 8h30min, de reunião no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, para tratar da renegociação da dívida dos estados com a União. A comitiva do Estado volta a defender a tese catarinense contra a cobrança de juros sobre juros por parte do governo federal.

 

Comitiva

Além do ministro do STF, Edson Fachin, também devem participar o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e governadores de outros estados que concordam com a tese catarinense. Também integram a comitiva do Estado, o procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins Neto; o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa; e o diretor de Capitação de Recursos e da Divida Pública da SEF, Wanderlei Pereira das Neves.

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