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Lula em SC  e a reta final da campanha

O domingo foi de muita movimentação política em SC, particularmente em Florianópolis. A capital recebeu Lula da Silva já no sábado à tarde. Teve jantar privado com algumas figuras próximas da política  estadual.

No domingo, ele participou de um evento na região central. Incialmente, o comício seria no Largo da Catedral, onde o petista esteve em 2018. Depois, o local mudou para o Largo da Alfândega, onde Lula discursou em 2002, ato que lhe garantiu a maior votação proporcional do país naquele pleito justamente em Santa Catarina.

Mas o comício petista ocorreu mesmo na Praça Tancredo Neves, em frente à Alesc. Local mais reservado, sem tanta circulação de pessoas. Ideal para evitar contratempos.

Digamos que lá tenham estado 5 mil pessoas. O blog está sendo generoso.  De qualquer forma, houve público em bom número, considerando-se o contexto.

Obviamente que Lula não atraiu o público que já hipnotizava em outros tempos. A presença de apoiadores em Florianópolis neste domingo ficou, ainda, muito aquém das mobilizações lideradas por Jair Bolsonaro aqui no estado. Para Lula da Silva, o evento pouco acrescentou, mas para Décio Lima pode ter sido um algo mais na campanha ao governo.

Teremos uma sequência de pesquisas sendo divulgadas nos próximos dias.  A realidade mostrará o Senador Jorginho Mello se descolando dos demais candidato. Praticamente já garantiu vaga no segundo turno. Embalada pela  transferência do 22 de Bolsonaro e dele, Jorginho.

A disputa agora é pela segunda vaga no round final. Muito provavelmente essa vaga será disputada entre Décio Lima, único candidato do PT no estado, e um dos outros três nomes que não são esquerdistas natos.

Lula dificilmente baixará dos 25% em Santa Catarina. No outro lado do espectro, a eleição está muito pulverizada. Temos outros nomes além de Jorginho: Moisés, Gean e Amin.

Décio está sozinho na esquerda. Mas nem tudo são flores. Ocorre que a rejeição a ele e ao PT é muito grande. Isso pode dificultar a ida dele para a segunda fase do pleito estadual.

Moisés da Silva depende do MDB para assegurar a vaga no segundo turno. O governador entrou num embate contra Gean Loureiro, trocando chumbo de todos os lados, o que pode beneficiar Esperidião Amin.

Em relação ao Senado, o cenário está bem encaminhado. Jorge Seif dificilmente perderá a eleição. É pouco provável que haja surpresas. Raimundo Colombo e Dário Berger devem disputar o segundo lugar.

Faltam duas semanas para a eleição. O dia 2 deve comprovar que Bolsonaro ficará à frente de Lula já no primeiro turno. O turno decisivo será influenciado pelo resultado nos estados. Nos principais, Bolsonaro leva vantagem.

Foto de capa> Denner Ovidio, divulgação

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