Lula lá
Foram várias manifestações. Em alto e bom som para todo o mundo ouvir. Durante o tradicional Grande Prêmio Brasil de Fórmula (agora com novo nome, Grande de São Paulo, deve ter sido só coincidência), a multidão se revezou entoando canções das mais conhecidas neste país: “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão,” e a outra top das paradas populares não pode ser traduzida integralmente neste espaço: “Ei, Lula, vai tomar “chuchu”.”
Enquanto isso, o presidente eleito que saiu das urnas e do sistema eleitoral brasileiro, já voltou ao ritmo de décadas atrás. A bordo de um belíssimo jato particular, cedido por um empresário, José Serepieri Junior, dono da Qualicorp e da Qsaúde, ele foi direto ao Egito. Sem escalas. Essa autonomia dá a dimensão da aeronave, das mais modernas e caras do mundo.
A preciosa e voluntária carona companheira ocorre três dias depois do pai dos pobres chorar por causa de seus amados filhinhos durante um discurso. Logo depois, já refeito, o ex-tudo petista foi se hospedar num hotel que cobra R$ 6,5 mil a diária. Afinal, ninguém é de ferro.
De ombros
Lula não está nem aí. Seu único objetivo é voltar à cena junto com a organização que esteve à frente do país por décadas. E implantar o socialismo companheiro neste país, plano que vem sendo executado à risca desde a soltura golpista do ex-detento.
Outra realidade
Outro rumo tomaram seis supremas togas, todas indicadas por petistas ou pelo ex-vice da inepta Dilma, Michel Temer.
Moraes, Barroso e sua trupe foram recepcionados por brasileiros que vivem ou estão passando uns dias em Nova Iorque. Impressionante o desabafo, a angústia e a revolta da população relativamente à ditadura da toga já implantada por aqui.
Aqui, não
Nunca antes na história se viu algo assim. Tanta gente indignada e se manifestando voluntariamente contra as mais variadas arbitrariedades e desmandos.
Certamente a maior indignação do intocáveis togados foi o fato de não poderem mandar prender pessoas e nem derrubar contas na internet em território Norte Americano. Lá, CENSURA e arbitrariedades não são permitidas. Muito menos aceitas legal e moralmente.
Macho man
Muito irritado, o senhor Alexandre Moraes chegou a ameaçar uma jovem menor, que tem cidadania norte-americana, mas é de origem brasileira. Definitivamente, o Brasil não tem como dar certo.
Em tempo
O companheirão Serpieri Júnior também foi preso pela Lava Jato em julho de 2020. Foi no âmbito das investigações sobre repasses de caixa dois ao tucano José Serra. Seripieri fechou delação premiada homologada pelo STF, o que, a esta altura do campeonato, dá para afirmar que vale absolutamente nada. Ter sido ou preso ou condenado parece condição sine qua non na nova realidade que saiu das urnas.
Bilateral
Nesta quarta-feira, Florianópolis terá importante evento de comércio exterior na sede da Fiesc. Será uma oportunidade para estreitar as relações bilaterais entre Brasil e Argentina. Empresas do país vizinho e de Santa Catarina apresentarão as oportunidades de negócios e perspectivas para 2023.
História
Em maio deste ano, durante a visita do embaixador argentino a Florianópolis, o evento desta semana ficou pré-agendado. A promoção é da Câmara de Comércio Argentino-Brasileira (CamARBRA). A entidade tem 80 anos, sede em São Paulo e uma sucursal em Santa Catarina que nasceu este ano e é pilotada pelo empresário Rodrigo Prisco Paraíso.
O presidente da CamARBRA é o também empresário Federico Servideo.