O líder supremo da esquerda tupiniquim, Lula da Silva, já começou a fazer acenos para lideranças de outras legendas com vistas aos dois próximos pleitos.
Para sua reeleição em 2026, o petista já vai descartando Geraldo Alckmin de vice. Os acenos são na direção do MDB. O governador do Pará, Helder Barbalho, é visto com bons olhos pelo atual inquilino do Planalto. Quanto a Alckmin, seria o candidato a ser apoiado pelo PT na disputa pelo governo paulista.
Nas principais capitais, Lula da Silva vai rifando nomes petistas para contemplar lideranças outras legendas, especialmente do PSD.
No Rio de Janeiro, o ex-presidiário apostará todas as fichas na reeleição de Eduardo Paes, filiado ao PSD.
Em Belo Horizonte, a deidade vermelha atua para que o PT indique o vice de Fuad Noman, pessedista ligado ao vassalo Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.
Em São Paulo, o guru da canhotada nacional trouxe Marta Suplicy de volta para ser vice de Guilherme Boulos, do PSOL.
Já em Salvador, o ungido é um nome do MDB. Claramente, Lula deseja ter PSD e MDB como os dois principais parceiros.
Resta saber como ficará o PSD catarinense, partido do qual alguns líderes tentam passar a imagem de que são mais bolsonaristas do que o próprio Bolsonaro.
Já o MDB local é bem mais multifacetado, mas não se vê oportunistas de plantão tentando surfar a onda conservadora. Bem ao contrário do PSD, partido que a cada dia mais se assemelha ao PT.
foto>Ricardo Stuckert, PR – Lula e Pacheco