Além dos prefeitos de Bombinhas e Quilombo, Paulo Henrique Mueller (PTB) e Silvano Paris (MDB), o PSL catarinense deve abrigar em breve mais outro mandatário de uma cidade polo em Santa Catarina, além do chapecoense Luciano Buligon.
José Thomé (foto), de Rio do Sul, está batendo em retirada do PSDB e acertou seu embarque nas hostes pesselistas.
Apesar da discrição com que o deputado federal Fábio Schiochet atua para também atrair novos deputados ao partido, esta movimentação é intensa nos bastidores.
Os dois que se elegeram pelo PDT em 2018, Paulinha da Silva e Rodrigo Minotto, estão no radar de Schiochet. Um dos principais requisitos, a proximidade com Moisés da Silva, eles preenchem.
Quem está cuspindo marimbondos com esta história toda é o deputado estadual Milton Hobus, presidente do PSD. O parlamentar foi prefeito de Rio do Sul por duas vezes e desempenhou papel decisivo na eleição de Thomé. O PSD indicou o vice, Paulo José Cunha, costura que passou e teve o aval de Hobus.
FRASE
Quem já não tem qualquer tipo de vida partidária no PSL catarinense são os três deputados federais (Daniel Freitas, Coronel Armando e Caroline De Toni) e os quatro estaduais alinhados a Jair Bolsonaro (Ana Campagnolo, Felipe Estevão, Sargento Lima e Jessé Lopes). Este quarteto, aliás, agora está unido na outra ponta, de oposição ao governador do estado. Não há mais qualquer ambiente mínimo de convivência entre este grupo bolsonarista e os aliados do governador dentro do PSL.
