Coluna do dia

Mais um turno

No Brasil, sempre que passa uma eleição em dois turnos, costuma-se falar no velho e conhecido terceiro turno. Que geralmente é disputado na seara jurídica.
Ainda mais depois de um pleito supostamente decidido por pouco mais de 2 milhões de votos em favor de Lula da Silva, menos de 2% dos votos válidos em outubro, em uma condução absolutamente parcial e vergonhosa do TSE. O país vai enveredando por uma frente com várias vertentes. Primeira: revolta popular, com ocupação de vias e ruas. Mas sempre de forma ordeira e pacífica.
Os caminhoneiros ameaçam fechar o país, situação que não podemos concordar pela série de adversidades que gera para a sociedade.
As manifestações, contudo, na frente dos quartéis são irrepreensíveis do ponto de vista comportamental dos manifestantes. Evidentemente que as palavras de ordem, pedindo intervenção, não cabem num país democrático.

Esquerdocracia

Democracia que enseja sim a livre manifestação do pensamento e da opinião. Desde que de forma pacífica e dentro da Constituição. Neste país, contudo, estamos vivendo na esquerdocracia e rumamos para uma ditadura socialista.

Ouvidos moucos

Só quem não enxerga e não ouve isso são Alexandre de Moraes e seus asseclas, que deveriam zelar pela Constituição, mas vão na contramão. Estabeleceram um momento de exceção, uma ditadura togada no Brasil. Algumas supremas togas, bem conhecidas, costumam ser os primeiras a violentar a Constituição. Arbitrariedades cometidas com base nessa conversa mole de atos antidemocráticos e fake news. Que só valem para um lado.

Inaceitável

Chegaram ao ponto de multar empresários porque estariam financiando as manifestações. Qual o problema, cara-pálida? Por que nunca foram atrás de quem financia o MST? Estranho, não é mesmo?

Petizada

Agora ameaçam tirar as crianças dos movimentos tirando-as de seus próprios pais – é rir pra não chorar – pelo Conselho Tutelar. Os pais vão ser questionados porque as crianças estão num “ambiente vulnerável.” Piada pouca é bobagem. Trata-se de uma palhaçada, um desrespeito, um acinte. E as crianças usadas para invasões de propriedades privadas pelos bandidos do MST?

Tudo certo

O acampamento em que fizeram nos 580 dias em que Lula da Silva esteve preso em Curitiba tinha crianças também. Na famosíssima campanha Lula Livre. E aí?

Desmoralizado

O comportamento de segmentos do Judiciário é vil, é escorchante, é inaceitável. Cansamos de repetir isso aqui.

Furo

Segundo aspecto neste momento terrível: Valdemar da Costa Neto, informou que o PL, partido presidido por ele, entrará com uma representação buscando explicações sobre cerca de 250 mil urnas eletrônicas, mais antigas, que teriam a mesma numeração.

Fetiche

Por óbvio, o partido quer o descarte dos votos destas consagradas e sagradas urnas, sistema que virou uma espécie de fetiche do esquerdismo tupiniquim. Deve ser por coincidência, naturalmente. Se isso ocorrer – é óbvio que o pedido não será aceito pela sacrossanta corte suprema eleitoral – significaria a reeleição de Jair Bolsonaro.

Intrigante

O silêncio sepulcral do próprio presidente da República também é algo pra lá de significativo.
Lá se vão duas semanas. É instigante. As Forças Armadas não aceitaram fazer a transição. O ministro da Defesa fechou as portas para qualquer pessoa indicada pelo futuro governo. Lula
da Silva sequer indicou nomes de militares pra isso. Já sabia que o titular da pasta não aceitaria. A transição na Defesa está condicionada à liberação do Código Fonte das eleições pelo TSE para se aferir se efetivamente não houve fraude.
A coluna retomará e finalizará este raciocínio na edição de amanhã.

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