O promotor de Justiça Fernando de Souza Comin foi o mais votado na eleição do Ministério Público que vai definir o novo Procurador Geral de Justiça. Ele conquistou 329 votos contra 170 de Andrey Cunha Amorim.
São estes dois nomes, em vez dos três tradicionais, que chegarão à mesa de Moisés da Silva. O governador é quem nomeará o futuro PGJ. Dentro da instituição, a expectativa recai sobre Comin. Seria uma forma de manter a tradição e respeitar a escolha da maioria dos integrantes do Ministério Público de Santa Catarina. Há 23 anos que o mais votado na eleição para PGJ é nomeado pelo governador para o cargo.
Mas evidentemente que é uma decisão que cabe a Moisés. Não haveria qualquer impedimento legal se ele decidisse nomear o segundo colocado.
Combate
Agora o que corre no seio do MPSC são as propostas de campanha de Fernando Comin. Ele promete atuar forte em três frentes: fortalecimento das instituições de apoio às investigações, através de núcleos regionais, que trabalharão em conjunto com os Gaecos e os Geacs, os grupos anti-corrupção.
Crime organizado
Para Comin, outra prioridade é o combate firme ao crime organizado. Ele sugere criar uma promotoria, com atuação estadual, que vai concentrar este tipo de trabalho em Santa Catarina. Seria uma coordenação de todas as ações de combate ao crime organizado, atuando em sintonia com as forças de inteligências da segurança pública.
Digital
Por fim, o promotor quer preparar a instituição, por meio de plataformas tecnológicas, para entregar serviços que façam a diferença na vida das pessoas, que façam sentido na vida dos catarinenses, sobretudo nas áreas de Saúde e Segurança.