Segundo dados da Defesa Civil de Santa Catarina, até a presente data, 72 municípios decretaram estado de emergência, todos localizados no oeste do estado, região que mais sofre pela falta de chuva, situação muito parecida com o as regiões norte e noroeste do estado do Rio Grande do Sul.
Os prejuízos da escassez de água afetam além das lavouras de milho, a suinocultura, a avicultura e a bovinocultura de leite, principais atividades da região.
Muito preocupado com este cenário e com a atividade que mais gera renda no país, o deputado federal Celso Maldaner levou nesta quarta-feira (25) a Ministra da Agricultura – Tereza Cristina as principais necessidades dos produtores catarinenses:
– Agilidade na emissão do relatório de comprovação de perdas, permitindo rapidez aos trâmites do seguro agrícola;
– Criação de linha de crédito de custeio de milho emergencial que não tenha impacto no risco bancário e no limite de crédito;
– Ampliação de oferta de milho comercializado pelo ProVB (Programa de Vendas em Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento);
– Aumento do limite de consumo para bovino de leite, de 60 para 120 quilos por mês;
– Auxílio emergencial aos agricultores atingidos pela estiagem.
“Contamos com a sensibilidade da ministra e na expectativa de acolhida dos pleitos”, destacou Maldaner.
Em pronta resposta a ministra garantiu que na próxima semana deve anunciar medidas emergenciais.
Suspensão de dívidas:
No dia 10 de novembro, Maldaner também protocolou duas indicações na Câmara dos Deputados para que o governo federal, através do Banco Central suspenda ou prorrogue o pagamento das dívidas dos produtores rurais afetados pela estiagem em Santa Catarina, principalmente dos que utilizam financiamentos via Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), para pelo menos até junho de 2021, em que uma nova safra poderá ser feita e assim, cobrir seus prejuízos.