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Manobra governista destitui Buligon da presidência do PSL de Chapecó

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, não é mais presidente do PSL na cidade. Ele foi defenestrado num acordo que garantiria, segundo fontes governistas, dois votos a favor de Moisés da Silva na votação do impeachment marcada para esta quinta-feira no plenário da Alesc.

O PSL, pilotado por Buligon, chegou a realizar uma convenção e indicou Vanusa Maggioni como vice de Leonardo Granzotto, do Patriotas. Este partido é liderado pela deputada federal Caroline De Toni.

A destituição de Buligon partiu do presidente estadual do PSL, Fábio Schiochet. Foi a exigência do deputado Altair Silva, do PP, para votar com o governo. Assim, ele levaria o apoio e o tempo de TV e fundo partidário do PSL para o projeto de João Rodrigues, também candidato a prefeito de Chapecó.

Caroline tenta reverter o quadro junto ao presidente nacional do PSL, Luciano Bivar. É complicado, pois Schiochet é ligado a Bivar.

Luciano Buligon foi às redes sociais e dará uma coletiva de imprensa amanhã.

Outra mudança de cenário foi a licença do deputado Rodrigo Minotto, do PDT. Ele é pré-candidato a prefeito de Criciúma e não quer sofrer o desgaste eleitoral de votar com o governo. Assumiu o suplente Cesar Valduga, que também estaria comprometido a votar contra o impedimento, tudo dentro das composições em torno de João Rodrigues em Chapecó.

O prefeito de Chapecó ouviu de Moisés da Silva que esta foi a única maneira de conseguir o voto de Altair Silva, que seria, segundo as contas governistas, o décimo quarto, número que, se for alcançado, é suficiente para salvar o governador.

Buligon evidentiemente está muito contrariado com este vale-tudo. Ouviu de Moisés que só assim, imolando o atual prefeito de Chapecó, ele teria conseguido o 14 voto, número suficiente para livrá-lo do impeachment.

Segue o texto postado por Buligon nas redes sociais.

“Rechaço com firmeza qualquer projeto politico que coloque em risco o futuro da nossa cidade ou que tenha um viés personalista, desejos e caprichos individuais. Essa é uma manobra de políticos vendilhões que querem a Prefeitura de Chapecó a qualquer preço. Não compactuamos com esse tipo de golpe baixo e a população de Chapecó também não vai aceitar. Amanhã ao meio dia estaremos dando uma coletiva para maiores esclarecimentos.”

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