Ao contrário do que vem afirmando a mídia nacional, o catarinense Manoel Dias continuará no ministério do Trabalho. Mesmo em caso de uma eventual reforma estrutural, com a diminuição de pastas, e mudanças de nomes na atual composição. O trabalhista participou, esta semana, de reunião do PDT, incluindo o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, dirigentes e parlamentares, com a presidente Dilma Rousseff.
Emocionada, Dilma fez um apelo para que os pedetistas permaneçam na base aliada, encaminhamento que começará a tomar forma já a partir da semana que vem. A petista, que antes de filiar-se ao PT era do PDT (fez parte, inclusive, do governo Alceu Collares – pupilo de Leonel Brizola – no Rio Grande do Sul), sinalizou claramente para a permanência do catarinense na esplanada. Segundo Maneca, os cinco senadores já concordaram em voltar a votar com o governo e a rebeldia da bancada na Câmara será tema de reunião do diretório nacional nos próximos dias, quando as estratégias para reverter a situação serão definidas.
FOGO AMIGO
As informações em sites e blogs nacionais, dando conta da saída de Manoel Dias do Ministério do Trabalho, são atribuídas a deputados federais que querem o cargo do catarinense. Mas não passam de especulação.
ESCUDO
Manoel Dias também participou de reunião entre ministros e 43 senadores na segunda-feira passada. Sentimento claro: o Senado deve barrar todas as matérias da chamada pauta-bomba aprovada pela Câmara. Na Câmara Alta também não deve prosperar a tese de impeachment de Dilma.
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