Coluna do dia

Marco temporal

Os governos Lula e Jorginho Mello completaram seus primeiros 100 dias. Há uma gritante disparidade no comportamento e na conduta de cada um dos gestores. O presidente da República, desde que assumiu, mira a figura de Bolsonaro. Cita dia sim e no outro também o seu antecessor como querendo ressuscitá-lo.
No discurso para marcar este primeiro momento de governo, o ex-mito invocou novamente o nome do ex-presidente.
“Nossa vitória acabou com o fascismo de Bolsonaro,” vociferou o presidente que saiu das urnas. Um equívoco brutal. Ele voltou a criticar o Banco Central, na figura do presidente Roberto Campos Neto.
Elogiou Fernando Haddad, que ele escolheu sozinho para ministro da Fazenda e que não fez absolutamente nada até agora.
Por enquanto, só vemos Lula tentando desconstruir a figura de Bolsonaro. Na outra frente, sob Lula III tentam reimplementar planos que ele adotou nos dois primeiros mandatos.
Nada além disso. Não temos uma política econômica.

Capengando

A Reforma Administrativa dele não foi votada no Congresso. As Medidas Provisórias estão todas estacionadas. Nesta terça-feira, Lula da Silva embarcou para a China numa viagem de uma semana. Providencial a ida para o outro lado do mundo numa hora em que permanece a ameaça da CPMI do 8 de janeiro.

Sombra

Por que estão preocupados? Não foram os conservadores, os bolsonaristas que invadiram o Congresso, o Planalto e o STF? Por que não uma CPMI?

Cortina de fumaça

Ou será que é aquilo que se especulou logo depois dos fatos, de que tudo não passou de uma combinação, onde a depredação ocorreu antes da chegada dos conservadores?
Criaram a situação para responsabilizar os seguidores do ex-presidente e colocar rum ponto final nas manifestações pelo país.
É a sensação que dá. Tudo teria sido armado.

Quem avisa…

…amigo é. O governo sabia que havia uma mobilização. O GSI informou ao ministro da Justiça e ao próprio presidente da República sobre a ameaça aos edifícios naquele domingo.

Caindo pelas tabelas

Lula está fazendo tudo errado. Não bastasse isso, vem a sombra de Zé Dirceu. Ele declarou que o ex-mito tem que buscar a reeleição em 2026. E mais: tem que eleger o sucessor, estabelecendo pelo menos mais 12 anos de petismo.

Vice

O ditame da eminência parda do petismo tupiniquim certamente desagrada Geraldo Alckmin, que recebeu a promessa de que teria o apoio de Lula no próximo pleito. E os partidos aliados? 100 dias absolutamente decepcionantes.

Dia e noite

No plano estadual, a realidade é outra neste começo de gestão de Jorginho Mello. Ele deu uma ou outra declaração contestando as versões de Carlos Moisés de que as finanças do Estado não eram aquela maravilha toda e arregaçou as mangas. Está trabalhando, olhando para frente.

Timaço

A equipe montada por Jorginho é muito melhor do que a de Lula. Basta fazer um cotejamento em relação aos nomes recrutados e a familiaridades para os setores aos quais foram nomeados.

Linha de frente

Vamos citar alguns nomes aqui em Santa Catarina. Aristides Cimadon na Educação, Carmen Zanotto na Saúde, Valdir Colatto na Agricultura, Alice Kuerten no Social, Cleverson Siewert na Fazenda e daí por diante. Nomes de qualidade e que têm conhecimento de causa.

Imobiliária vermelha

Lula loteou o governo para conseguir apoio no Congresso e até agora não tem base de sustentação para aprovar absolutamente nada. Para “melhorar”, os presidente das duas Casas Legislativas não se entendem e o Legislativo patina.

Combinação fatal

O petista nomeou figuras apenas para garantir votos entre deputados e senadores. Nomes sem qualificação e sem reputação ilibada, o que é ainda mais grave.

Futuro e passado

São realidades absolutamente distintas. Temos um Lula cambaleando, patinando e já merecendo críticas. Em compensação, na província, há um Jorginho Mello bem cercado, com foco, centrado e sinalizando para o futuro.

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