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Marlene quer audiência pública para discutir ações que reduzam efeitos de fechamento da Colombo Salles

Parlamentar pede audiência pública para discutir ações que reduzam efeitos de fechamento da Colombo Salles

A deputada Marlene Fengler (PSD) encaminhou hoje requerimento à Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano, da qual faz parte, para realização de audiência pública “com o objetivo de discutir, planejar e propor ações que minimizem o impacto do fechamento da ponte Colombo Machado Salles por uma semana, após a temporada de verão de 2020”.

A medida foi anunciada na tarde de terça-feira pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Carlos Hassler, durante reunião da Comissão, na Alesc, ao explicar que o fechamento da Colombo Salles seria necessário durante o “processo de cura do material usado pra junta de dilatação nas pistas de rolamento”.

Marlene considera fundamental que a ação seja, desde já, debatida com a população e com todos os envolvidos para definição de alternativas viáveis e que realmente possam reduzir possíveis efeitos sociais e econômicos durante o processo.

Uma pesquisa de 2017 revelou que trafegavam pelas pontes Colombo Salles e Pedro Ivo, em média, 180 mil veículos, entre carros, ônibus, motos e caminhões, transportando diariamente cerca de 200 mil pessoas.

“É importante sabermos com antecedência o que está previsto durante as obras de recuperação das pontes, para que possamos coletivamente pensar em alternativas que reduzam os efeitos do fechamento dessa passagem”, reforça a deputada.

Ainda não há data definida para realização da audiência, aberta ao público, e da qual deverão participar autoridades, entidades ligadas aos setores que serão afetados pela medida e especialistas em mobilidade. O pedido deverá ser analisado pelos demais integrantes da Comissão dos Transportes nas próximas semanas.

Durante a reunião da Comissão na terça, o secretário Carlos Hassler também anunciou que a empresa contratada está implantando os canteiros de obras e que na próxima semana devem iniciar as lavagens das partes secas continentais das pontes para retirada das ferrugens e, em seguida, as pinturas. Informou também que as obras serão simultâneas nas duas pontes e que haverá aditivos. “Nossa licitação é de três anos atrás, nesse período houve degradação, por conta de maresia, precisamos quantificar o surgimento de novos problemas para fazer novo planejamento. O planejamento é um processo importante de todo processo e é o que estamos fazendo para poder cobrar a execução.”

Ainda durante a explanação, Hassler garantiu, ao responder um questionamento da deputada Marlene Fengler, que não há riscos para a população que se utiliza das pontes: “não há risco efetivo, isso foi levantado pelos técnicos. E situação na parte debaixo das pontes está melhor do que a parte de cima, onde tem maior ação de deterioração pelo contato com o ar e com a água”, explicou.

 

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