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MDB deve ir de chapa pura com Antídio na cabeça

Bancada estadual do MDB, liderada pelo deputado Valdir Cobalchini, vai formalizar o encaminhamento anunciado, em primeiríssima mão, pelo presidente da Alesc, Mauro de Nadal, na quarta-feira passada.

Foi durante entrevista ao blogueiro no SCC Meio Dia. Ele se manifestou contrário às prévias partidárias, entendimento acompanhado pelos demais parlamentares emedebistas. Posicionamento que não guarda relação direta com a pandemia e sim com a unidade da legenda com vistas às eleições majoritárias de 2022.

De Nadal também adiantou outra informação importante: que os três postulantes à candidatura ao governo componham uma chapa pura do MDB em 2022.

A bancada do Manda Brasa também já deixou muito claro que o nome para a cabeça de chapa é o do prefeito reeleito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, com o deputado federal Celso Maldaner de vice e o senador Dário Berger buscando a reeleição à Câmara Alta.

Geograficamente, ficariam representadas as regiões Norte, Oeste e Grande Florianópolis.

Mauro de Nadal e os demais deputados emedebistas lembram que sempre que o MDB lançou chapa própria, o partido conquistou o governo e o Senado em Santa Catarina.

Foi assim em 1986 com Pedro Ivo Campos e Casildo Maldaner, quando também se elegeram Nelson Wedekin e Dirceu Carneiro ao Senado.

Depois, em 1994 Paulo Afonso Vieira e José Agusto Hülse chegaram lá, tendo Casildo Maldaner vencido o pleito à Câmara Alta.

Em 2002, Luiz Henrique da Silveira e Eduardo Moreira foram eleitos governador e vice. De quebra, elegeram Leonel Pavan, do PSDB, ao Senado.

Em 2006, a história mudou um pouco, mas o MDB seguia protagonista e LHS estava dando as cartas. Naquele ano, Luiz Henrique já detinha o controle do contexto político e buscava a reeleição. A escolha para o Senado recaiu em Raimundo Colombo, então no PFL, e o vice foi Leonel Pavan, do PSDB.

Pulamos para 2018, quando o MDB escolheu um vice de outro partido, tendo Napoleão Bernardes, que estava no PSDB, de vice. O resultado está fresquinho na memória dos emedebistas: pela primeira vez desde 1982, o partido sequer chegou ao segundo turno da disputa eleitoral.

Na foto, o prefeito Antídio Lunelli e o seu vice, Jair Franzner, que pode assumir o comando da cidade em caso de êxito do titular no pleito estadual.

Foto>divulgação

 

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