O MDB de Itajaí marcou para o dia 8 de março um grande ato, na Sociedade Tiradentes, para anunciar a pré-candidatura do deputado federal Carlos Chiodini, presidente da seção estadual do Manda Brasa, a prefeito de Itajaí.
O parlamentar já deu entrada, junto ao TSE, no processo de transferência do domicílio eleitoral para a cidade portuária.
Um dos entusiastas do projeto é o presidente do partido itajaiense, Wilson Rebelo Júnior. Rebelinho, como é conhecido, aliás já está procurando um local para que Chiodini transfira seu escritório regional de Jaraguá do Sul para Itajaí.
Os catarinenses estão esperando, entre outras lideranças, reunir, no dia 8 de março, o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, o líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões Júnior, e a ministra Simone Tebet.
MÃO ÚNICA
Enquanto o MDB e o PL, ao que indicam os bastidores, devem estar junto na reeleição de Topázio Neto em Florianópolis – os liberais provavelmente vão indicar o candidato a vice -, em Itajaí os dois partidos deverão se enfrentar. Até mesmo, polarizar a disputa.
Carlos Chiodini, que não é conhecido entre o eleitor peixeiro, costura para ter o vereador Osmar Teixeira (PSD) de vice.
Já no PL itajaiense, o problema é a divisão interna. Quadro que, aliás, não é exclusividade dos liberais de Itajaí. Há dois nomes na mesa. O de Robison Coelho, bem votado em 2020 e atual secretário interino dos Portos e Aeroportos; e o do vereador Rubens Angioletti.
A saída “natural” seria a chapa pura. Mas qual dos dois vai ceder? Robison tem apoio na classe empresarial e entre formadores de opinião. Angioletti tem boa penetração nas classes mais populares. Ambos se mostram irredutíveis, declarando que não abrem da cabeça de chapa.
Mais uma encrenca caseira para o governador Jorginho Mello resolver.
foto> Chiodini e Baleia Rossi / divulgação