O MDB vai ter candidato a governador em 2022. Todas as movimentações já indicam inclusive quem deve ser o cabeça de chapa: Antídio Lunelli (foto), prefeito de Jaraguá do sul. Ele está entre os dois prefeitos mais ricos entre os eleitos no Brasil em 2016. Tem fortuna estimada em quase R$ 300 milhões. Evidentemente que Lunelli precisa conquistar a reeleição à prefeitura de Jaraguá para, naturalmente, alcançar a unção do Manda Brasa. Clara aposta na solução empresarial, que devolveu o MDB ao comando de Joinville, com Udo Döhler, lá em 2012 e, quatro anos depois o movimento ocorreu em Jaraguá personificado no atual mandatário. As duas cidades são altamente industrializadas e desenvolvidas.
Döhler acabou preterido no processo que levou à escolha de Mauro Mariani a ser o candidato do MDB ao governo no ano passado. Os emedebistas sinalizam que não estão dispostos a perderem uma segunda oportunidade de conduzirem seu projeto estadual sob a liderança de um grande e bem sucedido empresário.
Passado não volta
Outro fator neste cenário. Não há mais ninguém no MDB em condições de liderar o processo eleitoral. Eduardo Pinho Moreira morreu. Politicamente. Luiz Henrique da Silveira também. Literalmente. Dário Berger nunca representou e nem vai representar a legenda. Mauro Mariani sofreu uma grande e recente derrota. Pode até voltar ao jogo ali adiante, mas não será novamente encabeçando chapa em pleito estadual logo de cara. Soma, subtrai, divide, multiplica-se e tudo deságua em Antídio Lunelli quando o assunto é o futuro do MDB.
Döhler no jogo?
Outro empresário que poderia se constituir numa opção ao governo seria o prefeito Udo Döhler, mas para isso precisa fazer o sucessor, o deputado estadual Fernando Krelling. Contra Udo, a idade já avançada, mas mesmo assim ainda é uma alternativa.